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Atualizado: 30 de junho de 2025
Alguns corpos avançados da ruinaria começaram alfim a mostrar-se, pequenas capellas com arcos gothicos, sombras esguias de cyprestes, casarões onde bulia a herva açoitada pelo vento... Dez passos além, achei-me n'uma alpendroada vasta de pedra, toda em arcarias de capiteis mutilados.
No primeiro predominam a loja, o balcão, o escriptorio, a casa de muitas janellas e de extensas varandas, as crueldades architectonicas, a que se sujeitam velhos casarões com o intento de os modernisar; o saguão, a viella independente das posturas municipaes e á absoluta disposição dos moradores das vizinhanças; a rua estreita, muito vigiada de policias; as ruas, em cujas esquinas estacionam gallegos armados de pau e corda e os cadeirinhas com o capote classico; as ruas ameaçadas de procissões, e as mais propensas a lama; aquellas onde mais se compra e vende; onde mais se trabalha de dia, onde mais se dorme de noite.
Comparem-se as nossas edificações urbanas, os casarões da baixa rectangulares, batidos pelo sol mais ardente e pelos ventos mais asperos, desguarnecidos de venezianas, chatos, uniformes, rasos de toda a saliencia, de todo o ornato, como casernas ou como cadeias com as graciosas construcções arabes da Andaluzia ou da Estremadura hispanhola, com o seu claustro interior, o poço de marmore ao centro do pateo, as galerias concentricas vestidas de trepadeiras em flor, abrindo sobre o pequeno jardim, que é o coração da casa.
E eram vozes misteriosas vindas da terra, perfumes deliciosos e estranhos que se espalhavam pelos casarões vasios, fantasmas silenciosos de freiras mortas havia seculos e que deslisavam sorridentes como que a animarem as pobres irmãs que assistiam ao fim da sua casa tão amada!...
Companheiras insubstituidas, deixando um vazio de morte nos casarões sombrios... As cercas tiradas pelo governo... A miseria, a fome mesmo... Quanta tristeza na alma devastada das ultimas freiras!... E as festas d'este novo mundo, vistas das janellas gradeadas, seriam bem pouco comprehendidas por ellas!
Das alfurjas vae sahindo um ou outro noctivago, que o olha e passa indifferente, murmurando os seus exasperos ou as suas afflicções. A cidade dil-a-hieis farta de tedio, afundando-se em lama. As nuvens baixas e disformes esfarrapam-se, collam-se aos predios. Os casarões alongam-se pesados e enormes, e onde a onde irrompe um golfão de luz. A sombra caminha, toma por ruellas funereas.
Vi o rapaz benzer-se com um movimento brusco, e lentamente ir contando, que era o sino de Santa-Agatha, ruinaria maior que uma cidade, com quatro torres dominando as chapadas dos montes, e casarões aonde ninguem tinha ido desde que houvera lá fogo. Ninho de demonios e malfeitores!
Portanto todos nós, Habitantes dos Mundos, ás janellas dos nossos casarões, além nos Saturnos, ou aqui na nossa Terricula, constantemente perfazemos um acto sacrosanto que nos penetra e nos funde que é sentirmos no Pensamento o nucleo commum das nossas modalidades, e portanto realisarmos um momento, dentro da Consciencia, a Unidade do Universo! Hein, Jacintho?...
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