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Atualizado: 27 de maio de 2025


Sobre tudo, as faculdades do amor urdem romances, tecem-os de lhama de oiro nas cabeças negras, castanhas e loiras das mulheres lindas, das feias, das Philamintas, das Felizardas. Todo o nos intriga, toda a botinha é de Cendrillon, todo o vestido apanhado com elegante descuido é naça que nos pesca a alma em lago de aguas cristalinas.

Com ella, como dous novos esposos, E a lua então contou-nos mil segredos! Ella vinha estreitada contra mim E atravez das veredas seculares, Dava a lua umas sombras singulares Á sua alva botinha de setim!... Não haviam estatuas nas veredas, As estatuas crueis entre as ramagens! E ouvia-se o ranger das suas sedas Sobre as folhas, segindo-a como uns pagens.

Que te direi do pequeno e curvo, Que na estreita prisão de uma botinha De setim preto estava clausurado? Não sei; mas sei que ao vel-o me esquecêra A poesia da lua e das estrellas, Do Tejo de cristal, da mansa brisa, De tudo o mais que tenho por mil vezes, Estafado em mau verso e peior prosa, Para contemplar os mil encantos, Que tinha aquelle !

As fontes tinham agoas de brilhantes; E em quanto a sua voz vibrava em mim, Eu fitava seus olhos avidos, amantes, Na sua alva botinha de setim. Ella é fragil e timida. Ama as rosas, Crê nos sonhos, visões, nos malmequeres, E chora com as musicas nervosas Como as debeis e mysticas mulheres. No entanto mais ninguem do que eu receia Seus pobres, frageis nervos delicados!

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