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Atualizado: 21 de maio de 2025
E o alvo lirio, Maria, a pura depois de mãe, caracoes e rolos tem como usava a minha tia quando ia ao Paço em Belem! No altar-mór o scenario que effeito fazendo está! Pallida a lua... acolá!... Além a cruz... o Calvario... Fóra, author! Bravo, Rambois! Na nave central cavaco; e no côro, ai! pobre fé! latagões côr de café uivando dentro d'um sacco: Sou o Barba-Azul! Olé!
Sim senhor! E aqui tem a titi porque foi a bulha!... No quarto ao lado do meu havia uma ingleza, uma hereje, que mal eu me punha a rezar, ahi começava ella a tocar piano, e a cantar fados e tolices e coisas immoraes do Barba-Azul, dos theatros... Ora imagine a titi, estar uma pessoa a dizer com todo o fervor e de joelhos: «Oh Santa Maria do Patrocinio, faze que a minha boa titi tenha muitos annos de vida» e vir lá de traz do tabique uma voz d'excommungada a ganir: «Sou o Barba-Azul, olê! ser viuvo é o meu filé!...»
Assim se figuraram a Idade-Média os contemporáneos de Lourenço de Médicis: aos pés do lirio mistico de Dante Alighieri a acha de armas, pingando sangue, de Gilles de Rais o Barba-Azul da legenda. Assim tambem a imaginamos nós ainda, os melancólicos e scepticos contemporáneos de Mr. Anatole France e da politica parlamentar. Certo, muito de exacto se pode topar no fundo deste conceito.
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