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Atualizado: 17 de julho de 2025
Nos prasos das margens do rio ha magnificas mattas onde a madeira podia ser explorada, e onde os elephantes ainda se encontram com abundancia; em Tête encontram-se jazigos de carvão, infelizmente de qualidade inferior na parte já reconhecida, e nos terrenos ainda não explorados ha indicios de importantes jazigos auriferos.
[Nota lateral: Ouro no Luenha.] Nos dias 18 e 19 fui com gente da povoação de Camunda, ver os logares onde costumam lavar oiro no rio. Os terrenos em que n'esta altura corre o Luenha não são auriferos, e o oiro só se encontra, renovado todos os annos depois das cheias, nas pequenas porções de areia que fica retida entre as grandes rochas que atravessam o rio. Os pretos e pretas, que lavam admiravelmente com a batea, podem com utilidade extrahir o oiro que cada anno é retido nos mesmos logares, e assim o fazem ha seculos, mas o lavar estas areias, por causa da sua pequena quantidade, embora sejam relativamente ricas, nunca poderia pagar a uma companhia europêa.
Cruzando o caminho, e sem necessidade de menor pesquiza vêem-se duzias de grandes filões de quartzo, havendo probabilidades de que muitos d'elles sejam auriferos. Toda esta região entre o Revue e o Mussapa fazia parte do alto Quiteve.
Não me parece haver ahi um placer aurifero como incontestavelmente o ha em Manica; o trabalho das minas é todo em rocha, e é por isso que penso que dos numerosos filões que encontrei entre o Revue e o Mussapa alguns pelo menos têem probabilidade de ser auriferos.
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