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Atualizado: 10 de junho de 2025
Se porém essas imagens tão aproveitaveis para a arte, forem arrancadas do quadro em cujo chão e luz appropriados a ellas, unicamente se devem contemplar, ficarão convertidas em desenhos de morte-côr, e o que mais é, perderão os seus lineamentos caracteristicos; serão abstracções; serão quando muito objectos d'estudo para a physiologia das paixões: serão representantes do genero humano em geral, mas nunca de uma geração, de uma época, e d'um país: darão materia para o drama metaphysico, para o drama como o conceberam Goethe em Ferv e Betly ou na Filha Natural, e Byron no Manfredo; porém não para o drama historico, para o drama que se incarna na realidade, para o drama que não é um poema lyrico como a Athalia ou uma amplificação brilhante como Mahomet, mas uma obra d'arte que toma por expressão a vida humana, e que é destinada para a scena.
«Não ha regras para a Invenção, porque a arte de imaginar não se communica; mas podem haver conselhos uteis. Racine, quando compunha as suas tragedias fazia todos os esforços para entrar nos sentimentos que queria dar a Hippolito, a Phedra, a Athalia, e a Esther.»
Poucos versos haverá da epoca em que foi escripta, a não serem os do melhor metrificador português Bocage nos quaes se encontre tanta suavidade, melodia e arte e ao mesmo tempo tão generosas idéas, tão affectuoso sentir, expresso muitas vezes com admiravel precizão. Não é um drama a Zulmira! E que importa? Esther é uma elegia; Athalia uma epopea; mas elegia e epopéa sublimes de um poeta divino!
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