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Atualizado: 22 de junho de 2025
Outros e inesperados aspéctos se nos deparam. Ao fim destes vinte anos, o anarquismo, que com fortuna vária insistentemente proseguia no seu eterno duelo com o socialismo, reaparece-nos revestido de nova e resplendente armadura. Perante uma horrorosa fatalidade de que o seu inimigo é cumplice, descobre-lhe as deformidades e aponta-as á maldição dos povos.
Há vinte anos, António de Serpa, um talento culto, homem de superior e nobre capacidade, a que poucos mas os mais eminentes dos seus contemporâneos fizeram justiça e que o desleixo pátrio se apressou a esquecer, escrevia um opusculo sobre «O Anarquismo».
A República ou é parlamentar, caminhando a passos largos para o anarquismo, ou é presidencialista e, então, deixa de ser autêntica república. Os presidencialistas não são republicanos puros, são republicanos monarquizados. Oxalá triunfe o principio presidencialista!
Se hoje, porêm, relermos o opusculo de Antonio de Serpa e considerarmos as suas simpatias pela aspiração essêncial do anarquismo, e a coragem com que, sem receio das interpretações equivocas, veiu em defeza dos seus principios fundamentais, aquilo que algum dia levantou rumor de blasfémia e escândalo não se nos afigura mais do que uma ténue apologia de verdades quase axiomaticas, uma vaga e frouxa inclinação, timida e até nem sempre isenta de injustiça.
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