United States or Guyana ? Vote for the TOP Country of the Week !


Aqui sôa a calhandra na parreira; A rôla geme; palra o estorninho; Sahe a candida pomba do seu ninho; O tordo pousa em cima da oliveira: Vão as doces abelhas susurrando, E apanhando O rocio Fresco e frio Por o prado D'herva ornado, Com que o aureo licor fazem, que deo Á humana gente a indústria d'Aristeo.

Por ti o puro sol me descontenta; Com seu canto m'offende a Philomella: Mas, porque nelle chora, me contenta. Por ti, Natercia pura, Nympha bella, Na verdura suave deste prado Os males multiplico com vella. Por ti não curo ja do manso gado: Com o mesmo qu'então meu bem crescia, Agora vai crescendo o meu cuidado.

Como póde isto ser, Que de tão peregrino parecer Pudesse proceder tanta crueza? Não vem de nenhum geito De causa divinal contrário effeito. Pois como pena tanta He contra a causa della? Fóra he do natural minha tristeza. Mas a mi que m'espanta? Não he a gentileza De teu gesto celeste Fóra do natural? Por ti o alegre prado Me he penoso e duro; Abrolhos me parecem suas flores.

Para chegar á mansarda dos artistas era necessario subir noventa e seis degraus. Uma vez vencida a difficuldade dos noventa e seis degraus, a mansarda occupada pelo pintor e pelo poeta era alegre como uma manhã de maio. Alli respirava-se o ar puro; d'alli o céu parecia mais azul e a vista espairecia contemplando as arvores do Retiro e do Prado.

De frescos rios ágoa, Que clara entre arvoredos se deriva, Cahindo d'alta fragoa, Esmaltando de perolas no prado O verde delicado, Com brando som aos olhos fugitiva, Não nos alegra quanto a graça esquiva D'essa luz soberana, Que faz cortez a rustica Diana.

Madame na verdade sente uma fomesinha alegre de ave solta no prado: e Satanaz, dando ao rabo, corre adiante, a propiciar as coisas na tavernola.

O marquez d'Angeja sahiu do Porto na pista dos rebeldes, que se entrincheiraram na ponte do Prado, com duas peças d'artilheria. O conde de Villa Flor ataca a ponte, desaloja o inimigo, mata-lhe algumas duzias de homens, e persegue-o até á Ponte da Barca, onde soffre uma desesperada resistencia.

Pelo espirito da população portuense de novo perpassou a visão d'outros cadaveres empilhados no Prado do Repouso... A guarda municipal, prevenida dos boatos correntes, encaminhou-se sem demora para o Campo de Santo Ovidio. Ahi, reconhecendo que nada tinha a fazer, evolucionou em varias direcções e por fim desceu á Praça de D. Pedro, ostentando a pose irritante adequada a salvadores da monarchia.

Esta carta para os meus amigos da rua do Prado, e os tres retratos e esta outra carta para o senhor conde de Loreto. Indubitavelmente todos, ao saberem que deixei de existir, querem saber pormenores da minha morte. Dize-lhes o que vires, a verdade.

Se a marqueza realmente quizer ter salero saia de Portugal, despeça-se dos seus amigos, a Madrid, tome a sua mantilha de andaluza, frequente todos os dias o Prado e o Retiro, entre no café imperial e discuta a politica do sr. Canovas del Castillo emfim, minha querida senhora, se quizer ter salero seja hespanhola.

Palavra Do Dia

dormitavam

Outros Procurando