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Miss Parker de Plymouth era uma donzella de sessenta annos; excellente creatura, que nos hospedára por dous mezes naquella cidade, mediante a bagatella de tres shellings semanaes por cabeça. A Inglaterra, como todos sabem, é o paiz da franca e sincera hospitalidade. Eramos ahi nove portuguezes, em seis camas e tres aposentos, o que dava certo ar pythagorico e mysterioso á familia, que, dirigida por Miss Parker, podia servir de modelo ás outras ninhadas de emigrados que ainda viviam em Plymouth. Ninguem tinha uma patroa como nós, e os seus lodgings eram a perola das albergarias de Plymouth. A principio havia-se encarregado de nos preparar a comida; mas poucos dias podémos resistir aos abominaveis temperos do paiz.

«O Snr. D. Miguel rejeitou as propostas de Christina Munhoz de fazer entrar o exercito de Rodil em seu auxilio, e de o casar com uma sua irman se mandasse sahir D. Carlos de Portugal; a Snr.ª D. Maria não tem acceitado todas as propostas para se firmar no throno, se não ainda as tem deprecado, subindo até nos braços de Rodil e Parker, e sendo sustentada por Concha e Maitland, executores, do famoso protocollo, e se os estrangeiros se não oppozerem agora á sua sahida, e ella se verificar, como dizem, são os portuguezes quem a poem fóra a contento do clero, nobreza e povo!

Miss Parker foi o unico folego vivo da Gran-Bretanha, a quem, na minha estada em Inglaterra, devi um beneficio: quando partimos para Jersey deu-nos um cabazinho em que levassemos a nossa matalotagem, e derramou algumas lagrymas ao despedir-se de nós. Aquelle cabazinho era o que estava ante mim, e me sustinha em cima dos joelhos a cabeça do velho.

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