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As cidadãs que mais se estremaram na celeuma das praças contra os conspiradores, foram as regateiras da Ribeira, capitaneadas por uma virago mulata, de alcunha a Maranhã. Esta mulher privava muito com o rei. D. João IV mandava parar o coche, quando a encontrava, dava-lhe a mão, e detinha-se em risonha palestra com a regateira.

Issumboshi ia perguntando aos pescadores o caminho para Kyoto; se refrescava o vento, abrigava-se junto da estacaria das pontesinhas que galgavam de uma margem do rio para a outra margem; pelas noites escuras, ou quando a fadiga o affligia, encalhava o seu barco junto á terra, por entre a maranha dos limos e das plantas aquaticas; e foi assim, com mais de trinta dias de derrota, que abordou uma manhã á famosa capital do paiz do Sol Nascente.

Ao concavo da lua subirás Para vêr se descobres novos mundos, Mas nunca o teu juizo encontrarás; Perdeu-se como pedra em poços fundos, Que nunca acima vem, nem nada, ou boia: Juizos são de Deus, altos, profundos! Não te esqueça maranha, nem tramoia, Porque ao fim desejado te Conduzas, Mais famoso serás que Helena e Troia.

Assim o conta o diplomata D. Luiz da Cunha ao principe, que depois foi José I, em carta que corre impressa: O snr. D. João IV... mandava entrar no estribo do seu coche a celebre «Maranhã» que dominava todas as regateiras da Ribeira para se fazer mais popular, pois costumamos dizer que a voz do povo é a voz de Deus, o que nem sempre se verifica.

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