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Atualizado: 12 de julho de 2025
São mineiros sem luz; são velhos britadores, Que o contacto da pedra um dia endureceu, Queimados pelo sol, gelados nos horrores Do tumulo cruel que em vida os recebeu! São aquelles heroes, em fim, dos grandes sonhos, Que sentiram na terra as vastas corrupções E ás turbas apontando uns mundos mais risonhos Tentaram espedaçar os ultimos grilhões
Estava morto o pobre Corvo, velho caçador de pombos, que durante largos annos, todas as manhãs, em dias gelados de novembro, abalava de casa para as montanhas, a aguilhada ao hombro e o farnel nos bolsos, sem nunca se esquecer da garrafinha d'aguardente, que valia por um bom fogo no desabrigo da choça, encostado a um sobreiro.
Tudo se illumina dentro em nós. E a cada humilhação elle se torna maior. Depois que soffri, é que comecei a vêr o que nunca tinha presentido. Tudo. Sabes as arvores, as nuvens, as estrellas? Vejo-as agora transformadas, de fogo. Arde... Nunca é noite. E tanto mais soffro, mais se ateia o meu sonho. Ambos se perdiam, unidos, gelados, na escuridão.
Finalmente tendo-os deixado lado a lado, o altivo fidalgo d'outras eras e o pobre servo hottentote, a passar a sua eterna vigilia entre essas eternas neves, sahimos da caverna para a luz esplendida e retomámos em fila o nosso triste caminho, pensando que bem cedo estariamos como elles, gelados e hirtos, n'um barranco da serra.
E eram palavras negras, afflicções sem conto. Ás vezes esqueciam-se e ainda palravam em torno d'uma esperança, a qual, agora nascida, logo a desgraça calcava. A mais humilde poeira d'illusão bastava, para que todos tres, gelados pela desventura, se sentassem na enxerga, promptos a edificar os mais altos castellos e esquecidos de tudo.
E não só neste, mas em todos os mais lugares onde o poeta falla do medo, sempre lhe attribue o effeito de esfriar e gelar: como no mesmo ja citado Canto, Estancia 21: Desta arte a gente força e esforça Nuno, Que com lh'ouvir as ultimas razões, Removem o temor frio, importuno Que gelados lhe tinha os corações. e no Canto I, Estancia 89: O temor grande, o sangue lhe resfria.
E um povo chora de fome, e da fome dos seus pequeninos para que os Jacinthos, em janeiro, debiquem, bocejando, sobre pratos de Saxe, morangos gelados em Champagne e avivados d'um fio d'ether! E eu comi dos teus morangos, Jacintho! Miseraveis, tu e eu! Elle murmurou, desolado:
O meu amigo, que era mavioso poeta, sinceramente lh'o digo, teve de suffocar em si a chamma vivaz da inspiração com os gelados orvalhos das sciencias exactas. D'outro modo, teve de esmigalhar a sua alma, por amor aos cabellos brancos de seu pai, que lhe queria dar uma posição social, para poder regressar ao lar paterno com uma carta de bacharel em mathematica.
Quando se serviram ortolans gelados, que se derretiam na bocca, o divino poeta murmurou, para meu regalo, o seu soneto sublime a «Santa Clara». E como, do outro lado, o moço de pennugem loura insistia pela destruição do velho mundo, tambem concordei, e, sorvendo o Champagne coalhado em sorvete, maldissemos o Seculo, a Civilisação, todos os orgulhos da Sciencia!
Vinde, meus amores antigos, que para vós esta fronte não saberá arrugar-se; esta bôca não terá esses monosyllabos duros e gelados com que se repellem importunações d'indifferentes.
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