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Atualizado: 28 de maio de 2025
O velho, já cansado, Mal vibra um frouxo golpe; aquella espada, outr'ora Como o raio veloz, lá onde cae descansa, Indocil á vontade, e á mão rebelde agora, Oh lucta desigual! lucta sem esperança, Pyrrho de raiva acceso, investe em frente e ao lado! E, só do gladio ao sôpro eil-o no chão prostrado O guerreiro senil! Então, Troia abatida Parece haver sentido, os golpes derradeiros: Ao ver prostrado o rei exhaure-se-lhe a vida, Desabam sobre a base em chammas os outeiros, E o som cavo e profundo a Pyrrho fere o ouvido. Eis de repente o gladio, a grande altura erguido, Já prestes a immolar a fronte alva, nevada, Do venerando rei, detem-se lá na altura. E Pyrrho assim parece um tyranno em pintura, Suspenso entre a vontade e a obra começada! Mas como, muita vez, pouco antes da procella Se faz como que ouvir um silencio que gela, Pára a nuvem no céu, o vento não retumba, E a terra a nossos pés é muda como a tumba; Subitamente após se vê no fundo baço Um raio que illumina e rasga o immenso espaço, Assim de Pyrrho a furia, instantes mal contida, Irrompe a completar a obra interrompida. Dos Cyclopes jamais caíram retumbantes Com remorso menor os malhos flammejantes Para forjar de Marte a gravida armadura, Que sobre o nobre velho, ensanguentada, impura, De Pyrrho a espada ardente!...
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