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Atualizado: 21 de julho de 2025
Foi um casamento de paixão. A rapariga vinha lá de Lisboa, habituada a muita convivencia e a muito namorisco, encontrou se só, não tinha mais ninguem que lhe fizesse a côrte e apaixonou-se. Os paes ainda se oppozeram, tinham-n'a educado com a esperança de lhe arranjarem um casamento rico, mas começaram, com estas cantigas do costume, a dizer-lhe que o Ricardo era muito bom rapaz, que não era o dinheiro que fazia a felicidade, e, como eram babosos pela filha e ella andava doidinha de todo, lá se deixaram levar e o casamento foi por diante. Ora o Ricardo não é tão papalvo como parece; o que elle é sei-o eu, um grande relaxado com muito pouca vergonha e muita impostura, que se convenceu de que a protecção da familia da mulher ainda o podia levar a escrivão de fazenda, como levou. Mas mal se apanhou servido, fez-se então um bebado descarado, sempre pelas tabernas, com amigas réles, e em casa com uma linguagem desbragada, dizendo toda a casta de obscenidade deante da mulher e dos filhos...
O negro ficou só, e Jorge sorriu-se, dizendo: Olha que te canças, doidinha! A filha do cabinda transpoz rapida o espaço que a separava de Jorge, e apenas se achou junto d'elle, fez dos braços um collar, com que lhe prendeu o pescoço, e começou a cobril-o de beijos carinhosissimos, a que elle correspondia em visivel expressão de jubilo e de ventura.
E beijou-lhe a mão e abraçou-o, cariciosa e meiga. E tão cêdo as deixas, doidinha! Já as vi, já lhes fallei, papae. E agora que vaes fazer? Uma visita a outro amigo... disse ella, sorrindo. Pois ainda tens mais affeiçoados, Magdalena? Se tenho, papae! disse ella, suspirando. Então o meu piano? D'aqui a pouco esqueces-me de certo.
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