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Atualizado: 28 de maio de 2025
Como um vento de morte e de ruina, A Duvida soprou sobre o universo. Fez-se noite de subito, immerso O mundo em densa e algida neblina. Nem astro já reluz, nem ave trina, Nem flôr surri no seu aéreo berço. Um veneno sutil, vago, disperso, Empeçonhou a criação divina. E, no meio da noite monstruosa, Do silencio glacial, que paira e estende O seu sudario, donde a morte pende,
E para além, entre arvoredos, surgiam, frescos e rosados pela tarde, os eirados do palacio de Herodes. Triste, com o espirito disperso, eu pensava no Egypto, nas nossas tendas, na vela que lá me esquecera ardendo, fumarenta e vermelha quando avistei, subindo a collina devagar, apoiado ao hombro da criança que o conduzia, o velho que já cruzáramos na estrada de Joppé, com uma lyra presa á cintura.
E comtudo, illusão! basta que ella sorria, Basta vê-la de longe, um momento, a acenar, Vamos logo em tropel, no capricho do dia, Como ébrios, Evohé! atrás d'ella a cantar! Mas se ella, de repente, ao nosso olhar se furta, Todo o seu brilho é pó que anda no sol disperso; A Alegria perfeita é uma aurora tão curta, Que mal chega a doirar as cortinas do berço.
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