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Atualizado: 25 de outubro de 2025
Está no Porto amanhã; e talvez já esteja... Quem, minha senhora?! Simão, o Simão vem para o Porto. A criada julgou que sua ama delirava; mas não a contrariou. Teve carta d'elle a fidalga? tornou ella, cuidando que assim lhe alimentava aquelle instante de febril contentamento. Tive... queres ouvir?... eu leio... E leu a carta, com grande pasmo de Constança, que se convenceu.
Intensa, glacial frieza O coração me gelava, Quando subito sentira Um raio de luz divina Que minh'alma illuminou. Deslumbrado em vão buscava Ver donde essa luz partia, A mente me delirava Co'a ventura que sentia!
Mas não!... Delirava. Não eram escrupulos que o atormentavam, era o receio de perder o amor de Emilia, de se ter apartado para sempre do seu coração, ferindo-a na sua virtude. A que baixeza descera! Não eram melhores os remorsos, a consciencia atribulada, que esta misera prisão á fragilidade d'uma mulher? Quem lhe déra libertar-se! Porque não havia de o fazer? Para que voltaria a casa de Emilia?
Mesmo, a sua razão tresvairava: era necessario um esforço desesperado para varrer da cabeça as loucuras que por lá corriam. Loucuras, sim? Ella não delirava. Casar com este ou com aquelle, tudo era cahir do sonho radioso a que se afizera primeiro. O homem que ella adorava, jámais poderia sem descer, tocar-lhe com os labios na testa.
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