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Atualizado: 21 de outubro de 2025
Tambem não estranho isto; mais me assombra a coragem da ignorancia, se é que não ha um fado irresistivel e tolo que nasceu comnosco, ou com nós nasceu, como diz Joaquim de Vasconcellos a pag. 339.
Em vão te arripia a frente, De que zomba o Deos de Amor, Alvo côto de pomada, Furtado do Toucador; Debalde tufado laço De atadeira fitta Ingleza Te assombra a lêveda pôpa, Rissada por natureza. Debalde altêas as ancas, Esguias, e enganadoras, Co'as velhas algibeirinhas, Que vão deixando as Senhoras,
Assombra e entristece ao mesmo tempo o confronto das ambições descompassadas que hoje em dia saltam e bravejam de nomes obscurissimos, e a modestia, comedimento e parcimonia dos homens de então, os quaes tão affastados já parecem d'estes nossos dias! E todavia, são de hoje, são nossos contemporaneos!
Respeita-os, tapa-os, como Japhet e Sem, o pai... Pende, sagrado pomo! A vista ergue-se e cai. Ergue-se e cai, conforme A lei, que o manda assim. Ergue-se e... Dorme, dorme, Vergontea de marfim! Mas dize: o espelho a imagem Te estampa mal te vê; Beija-te o seio a aragem, Doira-te o sol; porquê? Não segue acaso a sombra Teu corpo sempre, flôr! E pois, porque te assombra Meu insensato amor?
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