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Vós só tendes o ramo florescente Da arvore de Cybele mais amada, Que nenhuma nascida em Benavente Ou pelo rio abaixo até Almada. Vêde-o nas toalhas, que presente Vos mostra a bebedice já passada, Nas quaes vivas lembranças vos deixou O que de vinho mais se carregou.
Vêde-o lá na gavia Da negra galé, De braços cruzados, Immovel, em pé; E a náu que arfa e voa Na fremente via, Ferindo na esteira Fugaz ardentia; E d'Africa as praias, Que a ré vão fugindo, E as vagas, que rolam, Distantes mugindo. Em roda o silencio: No céu noite escura: E o peito do triste Confrange a amargura.
Solevantado o corpo, os olhos fitos, As magras mãos cruzadas sobre o peito, Vêde-o, tão moço, velador de angustias, Pela alta noite em solitario leito. Por essas faces pallidas, cavadas, Olhae, em fio as lagrymas deslisam; E com o pulso, que apressado bate, Do coração os éstos harmonisam.
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