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Bernardo de Mandeville, que nasceu em 1670, comenta nestes belos termos os hábitos carnívoros que ao tempo deveriam estar em plena expansão entre nobres e gente abastada: «Muitas vezes pensei que, se não fosse pela tirania que o costume exerce em nós, os homens duma natureza medianamente boa nunca se reconciliariam com a acção de matarem tantos animais para seu sustento quotidiano, enquanto a liberalidade da terra tão abundantemente lhes faculta as delicadas variedades de vegetais. Sei que a razão nos provoca a compaixão mas frouxamente, e por isso não me admira que os homens sejam tão desapiedados com criaturas imperfeitas como o caranguejo, a ostra, a ameijoa e, em geral, todo o peixe, porque são mudas e o seu intimo e a sua configuração externa largamente diferem de nós. Para nós, exprimem-se ininteligivelmente, e por conseguinte não é de estranhar que a sua dôr não afecte o nosso entendimento que ela não alcança; pois coisa alguma nos move mais seguramente

Por seu lado, ela interessava-se pelas armas, pelas zagaias, de que Vamiré empregava muitas espécies; as de bases abertas para receberem a haste; as de pontas que se embebiam num buraco da haste; as de arpões chatos ou de varetas; as de lâminas como punhais; as de raspadeira; mas o que ela admirava sobretudo era a fina agulha de fundo aberto, e o fio para coser, tirado dos tendões da rena, coisas desconhecidas da tribo dela, a qual, se bem que sabia a arte de entrelaçar as folhas vegetais, ainda empregava unicamente o furador.

Abrigado sob umas figueiras silvestres, viu aproximar-se uma mulher. Vinha vestida de fibras vegetais, entretecidas de gramíneas da planície. Vamiré encobria-se; a onda que nele se agitava, do coração ao cérebro, traduzia ansiedade e satisfação.

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