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Atualizado: 17 de maio de 2025
São estas invenções todas de fóra, Nós somos de outros reinos firme escora. Os mais aprestes elles virão vindo, Pois que as outras nações ficão-se rindo, Mandando engodos taes a Portugal Por sommas de dinheiro em bom metal. Tomára persuadir aos que usão disto Que usassem o que a muitos tenho visto: Nas modas meio termo, e na despeza, E nada de emendar a natureza.
Depois que no Porto se introduziu o costume de espalhar versos no theatro lyrico, em todos elles encontro eu, revolvendo as collecções, alguma coisa que denuncia vassallagem. Ha quarenta e oito annos dizia um poeta anonymo á Varesi: Harmonia, ó Deidade encantadora, Da naturesa magico thesouro, Legisla aos corações teu sceptro d'ouro, Incenso universal teu throno escora.
Então do cáhos recuando o Imperio, Hum dia assomará que traga ao Mundo A luz que a Grecia vio, quando na escóla O Genio de Estagira absorta ouvia; Quando acceso Demosthenes da boca D'aurea elequencia as ondas entornava, E além das nuvens Pindaro subia; A luz já vista fulgurar em Roma Quando Augusto a seu lado assenta Horacio, Ou Tullio a dubia liberdade escóra: Qual seculos depois raiou mais clara Do Decimo Leão no Imperio eximio, Quando o Segundo Julio ás Artes abre O Templo, que até alli fechara o Godo: A luz que a França mais ditosa vira Do tão Grande Luiz brilhar nos dias.
Viu-se claramente, n'esse momento grave da vida portugueza, que, ao substituir-se o ministerio abatido pelo ultimatum, o novo governo procurara antes de mais nada deitar uma escóra ao throno, desprezando em absoluto as reclamações do povo, a sua grita sedenta de justiça. Calcára-se a patria para sustentar no poder o monarcha brigantino.
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