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E, todos elles digamol-o com dôr de portuguezes e de catholicos ficaram fechados, apalpando as partes contusas. Antes do arraiar da aurora, uma escuna ingleza balouçava-se defronte do castello da Foz, á bocca da barra. Assim que amanheceu, as velas trapejavam com prospero vento. Isabel, ainda prostrada no seu beliche, pedia ao esposo que a convencesse de que ella não estava louca nem sonhava.

A velhice é triste e abhorrecida: parece-se com as tíbias claridades da lua, as quaes perdem-se entre nuvens dilaceradas pelo vento norte, quando este semeia ao longe as estevas murchas, quando o humido nevoeiro envolve a collina e o viajante transido tirita nos caminhos desertos.... Vertido de Ossian. Remember A Paulino de Brito

Mas o mais terrivel era, que os tôpos d'esses vagalhões com a violencia do vento enrolavam-se sobre si, formando enormes abobadas, espumando e rugindo como féras gigantes iracundas. A náu, sem governo, vogava de capa, e não era senão joguete do vento e das ondas.

Está bom, menino, replicou elle amargamente. Não diga mais, para se não envergonhar depois. Eu calo-me; e desculpe-me se falei. Estou costumado a vêr pobres e ricos virem a minha casa pedir-me o favor de os attender. Ainda assim ahi vae mais um conselho, apesar de m'os não pedir. Seja attencioso com a velhice que não é baixeza nenhuma. Mas que é isto? exclamou, mudando de tom e olhando para um redemoinho de folhas sêccas que o vento trouxera até perto d'elle. As folhas veem d'este lado! Então virou o vento?

8 "Passadas tendo as Canárias ilhas, Que tiveram por nome Fortunadas, Entramos, navegando, pelas filhas Do velho Hespério, Hespérides chamadas; Terras por onde novas maravilhas Andaram vendo nossas armadas. Ali tomamos porto com bom vento, Por tomarmos da terra mantimento.

Foram seu rumo, Fugiram da ralé: Crestava-lhes a aza o escuro fumo Do escuro auto-de-fé. O balsão do Impudor fluctua ao vento, Nos tragicos festins...

Ai dos que n'este mundo ainda esperam! Terão a sorte de quem esperou... Ai dos pobrinhos, dos que tiveram Oiro e papeis que o vento lhes levou! Ai dos que tem, que ainda não perderam, Que amanhã, serão pobres como eu sou. Ai dos que, hoje, amam e não são amados, Que, algum dia, o serão, mas sem poder! Ai dos que soffrem! ai dos desgraçados Que, breve, não terão mais p'ra soffrer!

Soprou ao outro dia viração do mar, mas branda e nos pos em breves horas junto á costa de Biscaya Continuou con mais força este vento; e na semana vespera das Ladainhas, mediosse o canal a braças Os abraços foraõ muitos as cantigas, as guitarras os jogos, os antremeses as mascarilhas, e as danças E o terço, que cada dia na nossa Nao se resava tres veses se duplicou tendo no fin sua salva

De estrellas a accender-se o Empyrio se povôa; tal a fada Coimbra, a senhoril Lisboa, nest'hora a quem as olha, entram no escuro a abrir de luzeiros um labyrinto. ¡Ceos! ¡Não oiço eu troar... seus coches!... O que sinto é vento em selvas a rugir. Calae, fugi, ventos agrestes; sumi-vos, lampadas celestes; n'um seio a delirios prestes não susciteis mais tentações.

Árvore, cujo pomo bello e brando Natureza de leite e sangue pinta, Onde a pureza, de vergonha tinta, Está virgineas faces imitando; Nunca do vento a ira, que arrancando Os troncos vai, o teu injúria sinta; Nem por malícia de ar te seja extinta A côr que está teu fructo debuxando.

Palavra Do Dia

líbia

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