United States or North Macedonia ? Vote for the TOP Country of the Week !


Pois então, lembra-te que és pae d'aqui a pouco tempo, e que a patria, se tu faltares aos teus filhos, não t'os ha de indemnisar do amor que perderam. Venceslau beijou a fronte da esposa, e murmurou: Minha filha, quando o alento me esmorecer no cumprimento dos meus deveres, anima-me tu, dizendo-me que o sacrificio d'um pae na causa santa da liberdade é um legado precioso a seus filhos.

Tu dizes que a minha boca não acorda desejos, não aquece outra boca, não merece os teus beijos; Mas, tem cuidado commigo, Não procures ser ausente: Se me deixares, eu digo O contrario a toda a gente. Ouve, meu anjo: ¿Se eu beijásse a tua pél? ¿Se eu beijásse a tua boca Onde a saliva é um mél?...

Para que, minha fama, inda hoje escura, A tua boca espalhe, Ao lel-as, no intervallo da leitura Das obras de Terrail. E as guardes na gaveta, onde costumas Guardar os teus velinos... Entre os frascos, essencias, mais as plumas, E os novos figurinos. Que possam occupar teus pensamentos Meus lyricos ensaios!... E, ó meu bem! lhes concedas os momentos Que dás aos teus lacaios

Sou de aviso que primeiramente recebas o premio dos teus serviços. Vai e volta depois. Porventura não receias que te engane? Meu amo, replicou o alcaide ao mesmo tempo que rasgava com nobre desinteresse o seu papel de 1:000 escudos, de hoje por diante ficarei sempre ás ordens de vossa senhoria illustrissima. Ja pouco me importam os meus ducados. Podemos partir quando queira, meu nobre senhor...

Então não recebes antes desta hora? Nem a mim que sou senhora dos teus nervos e posso subjugar-te num momento! Anda , deixa morder a tua boca!

Vem ser nosso hospede alguns dias; accrescentou o pae Cuida tu, minha filha, em tirar dos bahús os teus melhores vestidos e enfeites para que elle, n'um relance de olhos, conheça em ti uma senhora educada na côrte. Pódes falar-lhe em francez, que elle viveu em Pariz. Verás que homem de côrte, que ar de quem tratou face a face com Luiz XVI e com Maria Antoinette!

Foram estas as suas palavras: «Nobre senhor Francisco de Lucena! vem vêr teu filho que morre enforcado! Nobre senhor Francisco de Lucena! vem vêr o filho da mulher que deshonraste, como é nobre nas escadas da forca! Nobre senhor Francisco de Lucena! vem vêr teu filho, o filho de minha filha, que borrifa os teus pergaminhos com o teu sangue illustre!» E calou-se. Calaram-se todos.

¡Ai, nunca de teus ares dominando pela terra de Luso oiças ou vejas da civil guerra as armas fratricidas! Inda agora nos eccos d'estes montes os seus trovões sacrilegos retroam.

O que te causa tanta alegria, entristece-me, porque é o fim d'esta nossa ligação que surjirá dos acontecimentos aos quaes vaes entregar todos os teus pensamentos, a tua existencia. Creança! retorquiu Ronquerolle, pois é esse o motivo da tua tristeza e das tuas lagrimas! Tu bem sabes que nunca te abandonarei! Vamos, socega!

Ha nesses versos ruivos e frementes Todos feitos de sol e de impureza A fulva côr nervosa das serpentes E um vago sonho de gentil duqueza. Em cada phrase de uma sereia ou deusa E em cada riso de tritões ardentes: Descubro ondas de carne omnipotentes E escuto o grito audaz da Natureza. Camões! Ha nos teus versos enseivados, Beijos que ferem, seios inflammados E a mulher toda nua, exposta ao sol.

Palavra Do Dia

alindada

Outros Procurando