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Mysterio immenso Ao nascer te encobriu, te envolve o sêr... E agora eis-te, rival das serranias, Como ellas condemnada a não morrer. Tu ! Além, na extrema do horizonte, Passa o Arabe no auge do furor, Luz-lhe na mão o alfange, o olhar fuzila, Vão com elle em tropel morte e terror!

E ri, de noite; e o meu riso Na sombra do ar chorava... E tudo abria os olhos e falava... A noite é como o dia do juizo! Vi Mortos resurgidos, Mostrando a carne em flôr sobre o esqueleto, Quando o frio crepusculo se espalha, E os môchos piam nos pinhaes tranzidos De terror secreto, E a dôr, suspensa no ar, a terra orvalha... E eu ri de noite.

Olhava com desgosto para aquelles signaes de um terror supersticioso, e sentia exacerbarem-se-lhe as prevenções que nutria contra o clero, cuja influencia moral, aliás justa e vantajosa, é cada vez mais diminuida por aquelles dos seus membros que pretendiam augmental-a por meios improprios da sublimidade da sua missão e até dos preceitos da religião, de que se dizem ministros.

A S. Joanneira com unção citou a bofetada que Jesus Christo supportou. Devia imitar Christo. Qual Christo, qual cabaça! gritou Brito apopletico. Aquella impiedade creou um terror. Credo, senhor padre Brito, credo! exclamou a irmã do conego recuando a cadeira. O Libaninho, com as mãos na cabeça, vergado sob o desastre, murmurava: Nossa Senhora das Dôres, que até póde cahir um raio!

Foram dias de martyrio, De terror e maldição! Mas o martyr, expirando, Esquecia-Vos quando Lhe morria o coração! Vaga o anjo do exterminio Do mosteiro sobre a cruz, E roçando a negra aza Pela cruz o templo arraza E do altar extingue a luz. Cospe injurias e sarcasmo Sobre a face do ancião, Porque orava, é réo, e expulso Foge á morte, e cede ao impulso De penuria, e pede pão.

Depois de ouvil-a uma hora, sem ousar interrompêl-a, comecei a sentir não sei que terror de ter tentado disputar a alma d'aquella mulher a um homem que dormia o somno eterno, cujo espirito, porém, dizia ella, adejava entre nós, quando proferiamos o seu nome. Eu fui sempre criança n'isto de superstições.

Sentia na fronte a mão fina e delicada de Martha, e pousando lhe sobre o coração, que fortemente lhe palpitava, a face de sua mulher incendida pelo terror. Jeronymo via tudo isto como atravez de um sonho. Junto ao leito o desconhecido olhava-o caridosamente, levando-lhe de vez em quando a mão á fronte.

O santo ermitão encheu-se de terror, com a lembrança de que teria offendido a Deus, visto que o anjo se furtava aos seus olhos; mas por mais que pesou as palavras, que proferira, as suas obras e pensamentos de todo o dia, não lhe foi possivel atinar com o agastamento do Senhor.

As almas das pessoas que amei, que estimei, que vi partirem-se d'aqui successivamente deixando em redor de mim o ermo do desterro, a insulação medonha do estrangeiro em solo de barbaros essas almas revoam nas florestas, deslisam-se-me nos cabellos que o terror encrespa, gemem aos meus ouvidos como o suspiro do mar dormente... essas almas... perdoem-me a divagação... Eu cuidava agora que estava a escrever no meu album uma de muitas paginas que virão algum dia confirmar posthumamente a minha reputação de grande piegas, ou de grande pateta, legado unico que preestabelece e assegura a boa paz entre os meus herdeiros.

Um grande susurro de terror agitava a multidão. Volvi então a fallar kakuana, livremente: tu, oh rei! tu, Gagula! Vêde vós, oh chefes! Mentem então os homens das estrellas?

Palavra Do Dia

líbia

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