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Hormuz estava proximo, e cumpria que a onda do terror, que fôra crescendo, estoirasse agora de um modo pavoroso. Hormuz era então a joia mais preciosa da corôa da Persia. Chamavam-lhe a pedra do annel das Indias.

Junto d'um altar apartei dois gordos sacristães, um grego, outro latino, que se tratavam furiosamente de birbantes, esbrazeados, cheirando a cebola: e fui d'encontro a um bando de romeiros russos de grenhas hirsutas, vindos decerto do Caspio, com os pés doloridos embrulhados em trapos, que não ousavam mover-se, enleados de terror divino, torcendo o barrete de feltro entre as mãos, d'onde lhes pendiam grossos rosarios de vidro.

Seduzia-me o receio de adoecer n'este clima, o terror das febres, a difficuldade de ser rico, onde nem todos são ricos, ainda os mais laboriosos. Adormecera pensando no caminho que devia encetar: todos se me afiguravam difficeis e escabrosos. Que fraqueza! que inconstancia miseravel a do homem mais fervoroso no trabalho!

O lavrador e os seus amigos recolheram-se tambem logo. D'ahi a instantes resonavam a somno solto. Quem não tinha vontade de dormir era o Sapo, o qual, arrastando-se do esconderijo, fulo de terror, respirava a custo, estirando os braços, mais morto do que vivo.

Mais um dia desapareceu nas profundezas do passado. Mais uma noite desenrolou o manto do infinito. Impressionados então, com imaginações embrionárias, com o pensamento da morte e da noite associadas, os humildes pré-históricos, fiéis a Vanhab, juntaram um sonho aos milhões de sonhos, de que nasceram os cultos, de que nasceram as alianças do terror, do sobrenatural e da imortalidade.

Havia ali um que esmurraçava o marmore das mesas, protestando que os thronos seriam aluidos, quando a lava, escandecente no seio da Liberdade, irrompesse, resfolegando para si os monarchas, e revessando para fóra, com o novo baptismo de fogo, uns evangelhos novos. O meu terror foi grande.

E afastou-se, mal podendo suster-se nas pernas, seguido pelo provençal, não menos agitado do que ele. Rosa e André entreolharam-se com terror: dir-se-ia que caíra um raio ao deles. Por um movimento espontâneo, a jovem refugiou-se nos braços do seu amado André. Separar-nos!... murmurou ela. Quem o ousaria!... rugiu, o pintor.

Diante de ti sente-se uma oppressão estranha, a mudez sagrada de uma grande floresta, o terror gélido, de quem entra na caverna de uma sibylla.

Ha gritos funebres, insurreições apenas suffocadas, roucas ladainhas que chegam de longe pedindo socorro... Ai! n'essa apotheose de crença espiritual, por vezes a estridencia dos brados faz suspeitar o terror em vez da luminosa confiança que deita a cabeça no regaço da , e a imposição feroz d'um credo absurdo, em vez de simples doutrina conciliante ao caracter, e inteiramente suave ao coração.

Pois eu, que no deserto dos caminhos, Por ti me expunha immenso, contra as vaccas; Eu, que apartava as mansas das velhacas, Fugia com terror dos pobresinhos! Vejo-os no pateo, ainda! Ainda os ouço! Os velhos, que nos rezam padre-nossos; Os mandriões que rosnam, altos, grossos; E os cegos que se apoiam sobre o moço. Ah!

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