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Na era de dous, e tres Depois e tres conta mais Haverá couzas fataes, Vistas em nenhuma vez. Haverá tantos trabalhos, Gritos, surras barregadas, Porem ja sinto as pizadas pera a banda dos malhos. O povo suspira, e brama Debaixo do seu chapeo; Naõ se enxerga mais que o Ceo Quando a neve se derrama.

O mais ignoro. Mas os meus ternos ais E as lagrimas que chóro Podem dizer o mais. Que chóro; se te admira. Nunca tiveste amor. Quem tem amor, suspira, E o suspirar é dôr. Ah! quando abraço e beijo O travesseiro e, assim, Acórdo e te não vejo, Vejo-me a mim; Não sei, mulher! que anceio Se me traduz n'um ai! Confrange-se-me o seio, Rebenta o pranto e cái.

De luz, de encanto, de alegria infinda, Aquelle rosto seductor esplende, Brilha a ventura em sua face linda, E vivo fogo o seu olhar accende! Como a existencia para nós é bella Entre a verdura d'esta amena estancia! Aqui suspira a viração singela, E esparge a rosa virginal fragrancia.

Porque á noite, á lua cheia, «Por noites da minha aldeia», Chóro e riu e devaneia Meu agitado pensar? Oh! quem é que assim me inspira Á mente que me delira, Ao coração que suspira Allivios, consôlo e paz? Quem faz que além d'esta vida Veja uma outra promettida E anceie essa patria querida, Não esta patria fallaz?

No reverso da folha onde escrevo, Um cantor jovenil pulsa a lyra, E magoado, e sentido, suspira, Com saudosas memorias d'amor! Na cadencia da lettra singela, Qual murmurio de branda corrente, Transparece sua alma innocente, Toda vida, perfume, e calor!

A rôla seu amor suspira e geme; Escondida se queixa Philomella: Parece que do campo inda se teme. Espanta a quem se atreve, ver aquella Rocha por cima d'ágoa pendurada Como ja se não deixa cahir nella. Ó ribeira do Lima, celebrada De mil brandos espritos sempre sejas, Sempre de brandas Nymphas povoada.

Verdade é que os pastores minhotos, ha trezentos annos, traziam ao pescoço os retratos das pastoras pintados em madeira, como se deprehende d'estes versos de Diogo Bernardes, o rouxinol do Lima. Pendurei n'um salgueiro a minha lyra Ouvil-a ao som do vento é uma magua, Em logar de tanger geme e suspira.

Quando no mundo o Genio abandonado expira á fome e ao frio, indignamente, um livido remorso ensanguentado sacode o mundo tenebrosamente. Como o arrepio d'um terror sagrado, alguma cousa grita intimamente: como uma voz terrivel que suspira nas cordas vingativas d'uma Lyra. E essa Lyra é feita d'ameaças. Essa Lyra é feita de vinganças.

Mas o Grego inda hoje conta que foste invicta clava em mão de Alcides; vê-te, suspira, bate o chão raivando de achar-se escravo, e de não ter-lhe as forças. ¿Na Grecia? Mas o Grego inda hoje conta do arvoredo Dodónio as mil respostas, o passado e o porvir patente a todos, e o livro do destino aberto ao mundo. ¿Na Ausónia?

'Os olhos do primeiro homem deviam de ser verdes. 'O ceo é azul... 'A noite é negra... 'A terra e o mar são verdes... 'A noite é negra mas bella: e os teus olhos, Soledade, eram negros e bellos como a noite. 'Nas trevas da noite luzem as estrellas que são tam lindas... mas no fim de uma longa noite quem não suspira pelo dia? 'E que se vão... oh! que se vão emfim as estrellas!..

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