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Todos, sim. Então o senhor não tem feito victimas? D'essas victimas que por ahi fazem todos os dias os honrados pelo suffragio publico. Desarranjei o futuro de algumas mulheres; mas penso que todas vivem mais ou menos felizes. O desgraçado sou eu. E sabe que todas vivem felizes? A filha da viscondessa de Bacellar será feliz? Não sei; mas creio que sim.

Não sou eu quem os obsequeio aos senhores, os senhores é que me obsequeiam. Escusam de dizer «muito obrigadoeu é que tenho que dizer-lhes «merci»! E escreveu Le Portugal

Vou explicar-te o enigma que sou. Dizer-te como sou. Tenho a cabeça das mulheres de Granada, talhada em sombra e sonho; o peito é português; assento o busto no torso de Leão, que é do escudo das minhas armas e das armas da Peninsula, a bravura do Ocidente; as minhas asas são o genio judaico a tara duma raça, perseguida, que ninguem acceita, que não acceita ninguem...

Vi naquelles numeros toda a severidade votada aos degenerados, o conflicto aberto entre uma sociedade inferior e a sensibilidade acuradissima dum louco genial. Tambem eu sou odiada; e, para o grande numero, a Sapho, a larva immunda que acommete a adolescencia... Não me defendo. Quantas vezes senti em mim a alma da grande lesbia, que visitava em meus poemas e loucuras a nova Hellada do Ocidente!

São palavras, Maria. Ai! de mim, quem sou eu para pronunciar oraculos sobre Aquelle que tem o destino da Vida na sua mão direita! São palavras que digo. Deixa-o dormir. Palavras de Maria Como eu agora comprehendo que se viva escravisada a um sorriso!

Eu que sou tão timido, ponho-me a falar e a scismar... E tanto scismo!... Troco tudo. Como é que tu gostas de mim, que nem te sei sorrir? Ando a inventar uma lingua nova, que seja como a das fontes e a das arvores, quando desponta março, para te exprimir o que sinto. Todas as palavras me parecem mirradas e servidas. Olha, dize-me: chamas-te Maria, não é?»

Sou talvez a visão que Alguem sonhou, Alguem que veio ao mundo p'ra me vêr, E que nunca na vida me encontrou! *Castelã da Tristêsa* Altiva e couraçada de desdem, Vivo sòsinha em meu castelo: a Dôr! Passa por êle a luz de todo o amôr.... E nunca em meu castelo entrou alguem!

Como mesmo escrevendo, estou morto por chegar ao quarto dela, direi que almoçamos a sós dias depois, e nem sei mesmo se comi, porque estendia as mãos em concha aos seus pés magros, p'ròs sentir crispar-se com luxúria ao ranger da sêda em fôlha sêca... Foi rapido e simples. O meu amigo apresentou-me: o conde é lorpa, eu sou fino, ela é fina e... voil

A carne rasgada, a carne aberta e estripada, o sangue correndo! Agora, no auge conciso de sonhar o que vós fazíeis, Perco-me todo de mim, não vos pertenço, sou vós, A minha femininidade que vos acompanha é ser as vossas almas! Estar por dentro de toda a vossa ferocidade, quando a praticáveis! Sugar por dentro a vossa consciência das vossas sensações Quando tingíeis de sangue os mares altos, Quando de vez em quando atiráveis aos tubarões Os corpos vivos ainda dos feridos, a carne rosada das creanças E leváveis as mãis

Ajudará a restaurar a patria, a restituir o throno ao seu rei legitimo, e um pae extremoso aos braços da sua filha!... Porque não sou homem?! Nunca invejei tanto uma espada!... Quem sabe, accudiu o mancebo sorrindo, se os dias das amazonas não voltarão!... Porque o diz zombando?... Cuida que me faltaria o valor?... Estou louca! Desculpe!

Palavra Do Dia

dormitavam

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