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Rapido, porém, como se fôra uma frecha, o intrépido sargento, colloca o seu corpo em defesa do tenente, e recebe no peito o ferimento que lhe era destinado! Dentro em pouco, apenas restavam no campo os mortos e feridos de ambos os lados. Fomos em soccorro do sargento: quem imagina v. exc.^a que descobrimos debaixo de um tal disfarce?... A heroica senhora D. Rosa, sua exc.^ma irmã!...

MARIA animando-se: Sim, por Elle, Homem-Misterio, Que voou, como o aroma Da pobre rosa pendida Sobre a haste, dolorida Pela mágua da saúdade... Vinde comigo, mulheres, Orvalhar co'o vosso pranto A boceta em que dormita Aquelle celeste encanto.

A mãe estava no ninho. Logo que sentiu ruido, levantou vôo para uma arvore proxima, saltando depois de ramo em ramo, dando gritos desolados, inquieta por ver os filhos á mercê de seres humanos. Laura sentiu um prazer quasi maternal, em metter pelos bicos dos passarinhos esfaimados, com a ponta do seu dedo côr de rosa, bocados de bolo, que previamente amolecia entre os labios.

Assucena dava o uso-fructo da sua quinta ao beneficiado Madureira, em quanto vivo, com a condição de elle fazer cumprir o legado de tres missas diarias: uma por alma do conego Bernabé Trigoso; outra por alma de D. Perpetua Trigoso; e outra por D. Rosa Guilhermina, sua mãe. Por morte do padre, a quinta passaria á Santa Casa da Misericordia com as mesmas condições para sempre.

Rosa apresentou ás duas senhoras cadeiras para se sentarem e offereceu-lhes um copinho de leite fresco e morno. D. Julia, a quem o caminho tinha fatigado, aceitou o offerecimento. Rosa trouxe então uma toalha de linho, alvo como neve, que estendeu sobre uma mesa, na qual collocou o melhor pão, que havia em casa, manteiga e um copo de leite.

Digna-se V. Exdar-me a honra de ser meu par? disse o mascara de setim aproximando-se levemente da condessa. Com tanto que diga para que escondeu a rosa? Se escondi a flôr, temia que a calcassem aos pés. Custava-me tanto vêr esmagada a imagem mais triste de minha alma.

Nenhuns motivos, senhora D. Rosa...

Vinha, talvez no barco... pobre mulhersinha!... E ella a rir-se!... Ella não está boa!... Desaperta-me, Rosa, que eu arrebento exclamou, suffocada de riso, Elisa. Eu não n'o disse? Eu logo vi que ella não estava boa!... Isto é cousa que se lhe metteu no corpo... Dizem que o demonio ás vezes falla de modo que o entendem os padres.

Digo o que disse, Rosa. Não dou nem um pataco para que ella case com o filho da preta, com o amante das mulheres perdidas, com o infamador das senhoras honestas, e com o perdulario, que dissiparia n'um anno toda a minha fortuna, se podésse metter-se em minha casa.

Não sei se ha seis ou mais annos que Rosa Guilhermina viveu algum tempo em casa do negociante Silva, da rua das Flôres, com quem seu pae, o arcediago de Barroso, a quiz casar. Rosa namorou-se ahi d'um tal José Bento, filho d'um retrozeiro. Por causa d'ella, e á sua vista, o rapaz foi castigado com uma palmatoria. No dia seguinte, o mestre que o castigou, appareceu morto, e José Bento desappareceu.

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