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Saltando o muro que o separa da casa em que habito. O senhor é o diabo. Se a adoro! Na noite seguinte, havia reunião em casa da condessa. Os grupos das mais noites. Ao fundo do salão, a banca de whist, onde o cultor da pre-historia se notava de lunetas altas, sob que as pupillas fuzilavam. No divan amarello, a condessa queixando-se-me da falta de apetite e de tosse sêcca.

Os olhos da velha é que tinham uma expressão singular: voltada para o poente, não os tirou d'essa direcção nem os inclinava de modo algum para a dobadoira que lhe ficava um pouco mais á esquerda. Não pestanejavam, e o azul de suas pupillas, que devia de ter sido brilhante como o das saphyras, parecia desbotado e sem lume.

Era curta a missiva mas, em compensação, eloquentissima. E Luiz olhou para o negro. Então? perguntou este. Ah! cabinda! cabinda! exclamou o moço com duas grossas lagrimas a brilharem-lhe nas pupillas. O branco chora? que tem? interrogou o negro rapidamente, passando do extremo da alegria ao extremo do receio. Choro, sim, e olha que nunca os meus olhos verteram lagrimas como estas!

Lindissima, não é? respondeu ella, voltando para o seu interlocutor o rosto ainda encostado na mão, o que lhe permittiu erguer os olhos para elle sem levantar a face, dando assim ás pupillas uma expressão voluptuosa, que encerra um encanto irresistivel, um magnetismo fascinador... Como que parecem fluctuar na atmosphera todos os sonhos dos poetas!

Tomado d'espantoso horror, Antonino voltou-se para Laura. A cantora perdera os sentidos. O visconde estava meio asphixiado. Parecia-lhe que respirava fogo. Nas pupillas dilatadas e quasi sem vista, sentia milhares de picadas d'agulhas.

Porque a julguei sincera, no meio do devanear sublime do meu sentimento affectuoso, quando tudo em V. Ex.^a era a mascara, debaixo da qual se escondia uma grande hypocrisia... toda a sua preversidade, emfim! Oh! eu não lhe mereço isso! exclama ella com duas lagrimas nas pupillas. Bem sei; são ainda as lagrimas do crocodillo!

Além d'estes, outros se encontram disseminados pelos seus romances, como a lenda da Cabreira e a Trigueira, nas Pupillas do senhor reitor; o Tabaco na Familia ingleza; e especialmente aquellas formosas quadras da Flor d'entre o gelo, uma das quaes, em que o poeta apostropha ás andorinhas,

Ou elle não se chamava Carlos, ou havia de mandar uma correspondencia tremenda ao Popular!... Mas a Amparo, que lhe espreitára a volta da varanda, correu, atirando-lhe as perguntas: Então? Que se passou? O rapaz foi p'r'á rua? Que disse elle? Como foi? O Carlos fixava-a, com as pupillas chammejantes. Não foi culpa minha, mas triumphou o materialismo! Elles o pagarão! Mas tu que disseste?

Oh! depois vi claramente, Que de teu rosto innocente Partira o raio de luz, Tão suave e tão sereno, Como esse que nas pupillas, Azuladas e tranquillas Do anjo da nossa infancia Melancolico reluz! Parámos naquella estancia, Dize, lembras-te, Luiza, Como vinha fresca a brisa, E que suave fragrancia Rescendia a viração?

Assim se explica a espontaneidade com que não encetou o romance Pupillas do senhor reitor, mas com que tambem foi trabalhando simultaneamente n'esse formoso esboceto Uma flor d'entre o gelo , cuja publicação começou no Jornal do Porto em 21 de novembro de 1864, apparecendo pela primeira vez o seu nome Gomes Coelho.

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