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Cysne branco, esquecido a sonhar no alto Norte, Vendo-se, ao despertar, das neves prisioneiro, Ergue os olhos ao ceu, enublados de morte, Mas o sol não vem romper-lhe o captiveiro. O gêlo, no lençol todo immovel das ondas, Em que a aurora boreal põe reflexos de brasas, Deslumbra-lhe um momento as pupillas redondas, Dá-lhe a illusão do sol, mas não lhe solta as asas.

As Pupillas do senhor reitor não vieram completas, quando o author regressou ao Porto, e a causa de começarem a ser publicadas no Jornal do Porto em maio de 1866 foi de certo o ter de se preparar para concorrer pela segunda vez em janeiro de 1864 ao logar de demonstrador da secção medica da Eschola.

Recuando até á parede com as mãos abertas como para afugentar de si a visão terrivel, parecia metter-se pelo muro dentro, com os cabellos em , as pupillas envidraçadas, e tal convulsão em todo o corpo, que o frio de uma sezão mortal não podéra ser maior.

Aproveitando o typo do velho cirurgião, mais experiente do que instruido, com maior peculio de anecdotas do que de conhecimentos scientificos, dando-nos aquelle interessante e completo João Semana das Pupillas do senhor reitor, não foi para fazer d'elle a caricatura do proto-medicato, um personagem grotesco e risivel, senão para nos obrigar a estimarmol-o e a respeitarmos a sciencia antiga apresentada n'um homem de nobilissimo coração.

Que lhe importavam os anjos se, no fundo luminoso das pupillas da criança, via dois pequeninos seraphins alegres? Que lhe importava a immensa alegria universal, se o seu coração transbordava de felicidade com aquelle amor! Levantou-se um alarido fóra, na estrada obscura. José sahiu ao limiar. Um bando de homens corria em tropel em direcção ao abrigo agreste.

O sorriso, é verdade, tornou-se-lhe contrafeito, as faces desmaiaram um pouco, e o brilho das pupillas esmoreceu visivelmente; porém nenhum outro symptoma accusou n'elle enleio, ou perplexidade.

José Augusto da Silva, no proposito de assistir como simples e obscuro espectador á estreia do drama. Estava elle no theatro da Trindade, pensando de certo em gozar a modesta tranquillidade do incognito, quando o snr. Henrique Nunes, distincto photographo portuguez, que o conhecia do Porto, o denunciou como author das Pupillas.

Jaz ali, mas não que aquellas palpebras Onde outr'ora fugia a cor suave Da terna violeta, convidando A mil sequiosos, demorados beijos, Se entumecem, velando a vista immovel Das pupillas, nas quaes a dor intensa Accumula uma lagrima apoz outra! Oh! por ella tambem, nesse momento, Derramára o infeliz amargo pranto, Se de tantos a vista a não cercasse.

De 1862 a 1863 escreveu Gomes Coelho o romancezinho Novellos da tia Philomella, que principiou a ser publicado no Jornal do Porto em 22 de janeiro d'este ultimo anno. Foi em Ovar, onde o deixamos em patriarchal tranquillidade, que planisou e traçou os primeiros capitulos das Pupillas do senhor reitor.

Ao lado do altar estava um grande cesto destinado a receber as offertas de pequeno lóte. Os fieis começaram a affluir ao templo. O velho prior... Que bom homem que elle era! Que candura d'alma se reflectia sempre naquellas pupillas que se fixavam nos nossos olhos cheias de amôr e affabilidade!

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