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Vendo-te, escondem-se as estrellas no firmamento; pállida e fria, a lua afoga-se nas ondas do occidente. Ficas sosinho, ó sol: quem poderia acompanhar-te o curso? Caem os carvalhos das montanhas; as proprias montanhas são minadas pelos annos; o oceano eleva-se e abaixa-se alternadamente; a lua eclipsa-se no fundo dos céus; tu és sempre o mesmo. Alegras-te sem cessar em tua brilhante carreira.

Seguia-se o pagem do sancto general, a disputar com o amo a posse das riquezas do oriente e das concavidades do oceano em perolas e rubis e esmeraldas. Deslizaram os trinta e sete estandartes dos officios com as insignias de cada um; e logo as cento e cincoenta cruzes das confrarias com variegadas roupetas. Depois, as bandeiras das parochias.

noite, tomava um remo, ao lado dos moços da bateira, e ahi vinham todos, muito certos e irmãos naquella labuta embaladora, de olhos fitos no pharolim, que se ergue entre o Mondego e o Oceano um polyedro verde que lembra um pedacito de mar-esmeralda, gelado, para nortear noctivagos da agua.

Parece, porém, que a justiça divina déra a D. João II, para expiação de suas culpas, o martyrio de lhe mostrar, que era possivel a realização das suas maiores ambições; isto é; atravessar o Oceano Atlantico e levar á India as caravélas portuguezas; comtudo não lhe pertenceria a gloria de resolver esses dois problemas.

Vi seria sonho? um oceano de trevas alcantilar-se á volta de mim, e no seio d'essa escuridão immensa lampejava um frouxo raio de luz. E esta luz saia das fendas de um sepulchro, e Jesus estava deitado vivo n'esse sepulchro.

Não chegou, porém, o Poeta a tomar posse d'elle, porque, cansado de perseguições e soffrimentos, aproveitou o offerecimento de passagem que lhe fez Pedro Barreto, o qual ía por capitão-mór para Moçambique, e com elle deixou Goa em 1567, fazendo assim a sua ultima viagem no oceano Indico.

Princepe que de juro ſenhoreas Dhum Polo, ao outro Polo o mar irado, Tu que as gentes da terra toda enfreas, Que não paſſem o termo limitado: E tu padre Oceano, que rodeas O mundo vniuerſal, & o tens cercado: E com juſto decreto aſsi parmites, Que dentro viuão ſo de ſeus limites.

E o desgraçado reconhece logo o cadaver do filho. Mais alguns passos vacillantes e Antonio cae a soluçar sobre o corpo da creança afogada. E o seu pranto, as lamentações que profere, têm menos a expressão de um desespero, do que da confissão da propria impotencia, na lucta inutil de represalias que havia travado com o oceano.

Mais fecundo que o Céo, creou o Inferno A blasfemia. Honra, pois, e preito eterno A Satan, que nos deu o blasfemar! Quem vos fez, céo profundo e luminoso, Terra fecunda, poderoso oceano, E a ti deu vida, coração humano, Que és todo um céo e um mar mysterioso,

A Santos Valente. Estreita é do prazer na vida a taça: Largo, como o oceano é largo e fundo, E, como ele, em venturas infecundo, O calis amargoso da desgraça. E comtudo nossa alma, quando passa No pregrinar da vida pelo mundo, Prazer pede á vida, amor fecundo, Com esta unica esprança se abraça.

Palavra Do Dia

resado

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