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Não tinha parte donde se deitasse, Nem esperança alguma, onde a cabeça Hum pouco reclinasse, por descanso: Tudo dor lhe era e causa que padeça, Mas que pereça não; porque passasse O que quiz o destino nunca manso. Oh qu'este irado mar gemendo amanso!

Do Mirante distingue-se, nitida, a linha do Cabo, que lembra as navalhas recurvadas que usa a gente do norte, e em que o mar figura como uma lamina, resplandecente de sol, a certas horas. A Cidade, rica de luz e notas imprevistas, é das que mais convidam a noviciar amores.

A condessa não dizia nada, com os olhos perdidos no mar. E Rytmel vindo para mim, tomando-me o braço, com um gesto desesperado: Vês tu! Vês isto? Eu soffria tudo por ella; a deshonra, a infamia, o desprezo; abandonava o mundo, renegava a minha farda, queria a pobreza, o escarneo, tudo por ella.

Ao Sul do Zambeze e ao Norte do parallelo 24, a Àfrica é dividida, de mar a mar, em três grandes raças superiores e distinctas. A leste, os Vatuas ou Landins, cujo chefe é Muzila. Em seguida, os Matebeles ou Zulos, cujo chefe é Lo-Bengula. A oeste, os Bamanguatos, cujo chefe é Cama.

D. Ermelinda arranjára a ceia: uma ceia de caldo verde e sardinhas assadas, raras naquela região e muito frêscas, nem que Nagosa fôsse um braço de mar e as houvessem ali pescado nêsse instante... No fim, para assentar, chá, um cházinho de cidade, loiro e aromático, dando a nota apurada da civilização após aquele menu de cavadores.

O trabalho do mar e das aguas na desintegração de um subsolo brando e a força do vento nos areaes movediços devem ter sido causa perenne e inflexivel dos açoreamentos e obstrucção da navigabilidade . O factor é antigo, tão antigo quanto o póde ser, por maneira que aquella região nunca teve, fóra das epocas geologicas, outra face topographica muito diversa da dos nossos dias .

Vistes que com grandiſsima ouſadia Forão ja cometer o Ceo ſupremo, Vistes aquella inſana fantaſia De tentarem o mar com vella & remo: Vistes, & ainda vemos cada dia, Soberbas & inſolencias tais, que temo Que do mar & do Ceo em poucos anos, Venhão Deoſes a ſer, & nos humanos.

Decerto tu viste ao sol-poente, O mar beijar a areia de mansinho. Parado, a olha-la docemente, Num grande sonho, louco, de carinho. Depois é densa a treva. O mar é louco. E briga com a areia, encapelado. Embravecido cança, e pouco a pouco, Soluça a grande dôr dum revoltado! Assim, houve luar e noite escura, N'aquela doce noite de amargura, Misterio indefinido que profundo!

Aveiro, pátria de José Estevão Bem se póde dizer, senhoras e senhores, que fômos criados e embalados no mesmo berço; que respirámos, juntos, o mesmo ar sadio da liberdade que nos trouxe a brisa do mar; que partilhámos das mesmas alegrias; que pranteámos nos mesmos pesares e que bebemos pela taça da mesma amisade effusiva.

Eſtaua a Ilha aa terra tam chegada, Que hum eſtreito pequeno a diuidia, Hũa cidade nella ſituada, Que na fronte do mar aparecia, De nobres edificios fabricada, Como por fora, ao longe deſcobria, Regida por hum Rei de antigua idade, Mombaça he o nome da Ilha, & da Cidade.

Palavra Do Dia

dormitavam

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