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O gato, espreguiçando-se, escoara-se com mysteriosa perfidia, por entre as pipas vasias. Um raio de lua, reflectindo-se phantasticamente sobre a cara da creança, que chorava, produzia um contraste singular, e sobremaneira interessante. Dir-se-hia que pela innocencia velava o céu em toda a sua magestade e grandesa. N'um momento a porta rangeu nos gonzos.

Eu ter entre as mãos uma vida e vel-a finar-se!... E eu que tinha pena de ti!... O Gabiru reflecte. A noite é espantosa. Toda a lua se desfaz em luar e, no silencio branco, vem-se da trapeira, os montes, o mar e as arvores, com fórmas de sonho. Pobre de ti! diz por fim o philosopho Tu és a terra, tu és a terra a falar... Tu és terra. Eu não vivi?

Passados oito dias de prazer, oito dias de festa e de alegria, vão indo pouco a pouco os convidados saudosos, p'ra o lidar de cada dia. Os peralvilhos da côrte, ou cidades principaes, todos querem ser poetas, todos fazem madrigaes quando estão apaixonados. Em versos estropiados, alguns que tem legoa e tanto, a pobre da musa súa, suspirando á luz da lua em cada suspiro um canto!

Se o milagre prova a divindade, então é divino o peixe Oannes, que tem barbatanas de nacar e préga nas margens do Euphrates, em noites de lua cheia! Gad sorria com altivez e doçura. A sua indignação expirára sob a immensidão do seu desdem.

Na primavera do ano seguinte, na terceira lua depois do equinócio, os Pzanns enviarão trinta caçadores, escolhidos entre os mais intrépidos, tendo a Vamiré por chefe, e aqueles homens virão buscar outros tantos aliados, dirigidos pelo prudente velho.

Lembras-te d'essa noite de poesia Em que a lua brilhava pelos céos, E nós unindo as almas, ó Amelia, Erguemos nossa prece para Deus?...

Elle murmurava: «Pois sim, mas em Hespanha, de noite!...» A noite, longe da Cidade, sem telephone, sem luz electrica, sem postos de policia, parecia ao meu Principe povoada de surprezas e assaltos. acalmou depois de verificar no Observatorio Astronomico, sob a garantia do sabio professor Bertrand, que a noite da nossa jornada era de lua cheia!

Pois então, mude-se. Eu demorava um pouco a execução do mandado solemne de despejo, quando o homem recalcitrou: Mude-se, ou eu o ajudo a mudar. A ajuda, pelos modos, era uma pranchada de chanfana, que o nosso amigo deixou vêr por debaixo da fimbria do capote. Dispensei o auxilio offerecido, e retirei-me cozido com a parede, scismando nas bellezas appensas a uma noite de lua cheia á beira mar.

Permittam-me, continuou este, que lhes traga á lembrança em poucas palavras, como foi que alguns homens exaltados, tendo embarcado em espirito para viagens imaginarias, pretenderam ter penetrado os segredos do nosso satellite. No seculo XVII, um tal David Fabricius, gabou-se de ter visto com os seus proprios olhos alguns habitantes da Lua.

Quando desponta pallida No firmamento a lua, E que inda incerta e trémula, No mar azul fluctua Co'a viva cor da purpura A frouxa luz do sol!... Quem passe pelo tumulo Que encerra a virgem bella, Quebre o silencio tetrico A orar prece singela Por essa que a existencia Deixára inda em botão!

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