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Deitar abaixo estas arvores e esta casa?! Quem?... Quem se atreve? Pois que venham! que venham! Mas reparando no terror que estava causando a Magdalena, procurou reprimir-se, e com uma voz que elle se esforçava por tornar tranquilla, continuou: Mas vejamos. Então querem, dizes tu... Fala, Lena, fala... Dize o que sabes. Quem é?... Para que fim?

Quer dizer que não devo queixar-me aqui, sob pena de zombarem de mim. Tanto não digo; mas não o entenderão; isso não. Porém a minha doença não é d'essas, que se não dão na aldeia, prima Magdalena; eu creio que verdadeiras desordens organicas... Ah! tambem? Com esse aspecto de robustez?!... Se eu sei o que tu estás ahi a dizer Lena! disse D. Victoria, que não tinha percebido bem o dialogo.

A Josepha ajudava-o com o coração opprimido, mas fingindo não comprehender a tortura do pequeno. Não faças bulha, que acordas a Lena recommendou ella a meia voz. Mas do leito da mãe, a Lena ouviu e respondeu: Eu não durmo, minha mãe. E sentou-se na cama, para se vestir á pressa. Quando o pequeno estava vestido e prompto, a Josepha sobraçou a trouxa, e disse resolutamente: Vamos, filho, vamos.

Pois fica; fica, porque está fria a noite. Far-te-hei companhia, Lena, disse Christina. Não, não. Se insistes, obrigas-me a sair. Aviem-se! dizia D. Dorothéa. Henriquinho, vens? Henrique, cujo ardor em ouvir a missa da meia noite esfriou desde que viu Magdalena ficar, respondeu: Ó tia... a falar verdade!... se me dispensassem!... Vem d'ahi, preguiçoso! anda!

Ouvem? disse D. Victoria. Vamos! Não ha tempo para demoras exclamou o conselheiro, levantando-se. Todos o imitaram, menos Magdalena. Não vens, Lena? perguntou Christina. Não. São amúos, filha! disse-lhe o conselheiro, indo por traz d'ella; e, tomando-lhe a cabeça entre as mãos, beijou-a na fronte. Não, meu pae, é uma dôr de cabeça tão violenta! A maldita politica é o que faz!

O conselheiro beijou tambem paternalmente nas faces a filha, e voltando-se depois para Augusto, disse-lhe, em tom de voz quasi affectuoso: Augusto, vou confiar-lhe a minha felicidade, confiando-lhe a felicidade da minha Lena. Vingue-se da injustiça e do mal que lhe fiz, tornando-m'a venturosa.

Fala á tua vontade no primo Henrique, fala; que eu não contarei as vezes que o fizeres. Christina reproduziu o gesto de impaciencia. Agradeço a tua generosidade, mas não tenho mais que dizer d'elle agora; por isso... Pelo menos completa a duzia. Lena! Então! Olha que se continuas com isso, fazes-me sair d'aqui.

Então que queres? para a aldeia era um passatempo como outro qualquer. Mas redobrou-se em mim este desejo e revestiu em mim mais sério caracter, desde que vi a impressão que este sobrinho da tia Dorothéa te causára. Lena! Como te deu para suppôr que eu me apaixonei assim em poucas horas? Julgo que me imaginas apaixonada?

E se a Magdalena dizia bem, o Simão, n'um impeto de contentamento, tomava-lhe a cabeça entre as mãos, e beijava-a na testa. Muito bem, Lena, muito bem! No dia seguinte, sahiam de casa juntos para a escola. Mettiam por um atalho aberto no meio d'um pinhal.

Suspeitas! que suspeitas?... O primo Henrique de Souzellas deixou em ti uma tal ou qual impressão. Lena! Conheci isso ainda quando elle estava; verifiquei-o depois e agora. Então! tem juizo. Commigo sempre o que tens sido. Eu góso ha muito do privilegio de conversar á vontade comtigo e de te vêr sem aquella timidez que tens deante dos outros.

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