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Não sei que hora era; mas, havia muito que as estrellas radiavam na face do céo a sua suave claridade. Abri a ultima janella do primeiro andar da minha casa contigua á de Fanny, fixei a persiana contra a parede, e resvallei pela rampa; pendurei-me do varão sutoposto á baranda da casa visinha; fixei um na goteira da sacada, depois o outro , e saltei. Estava em casa d'elles.

Repicavam os sinos, e os foguetes cortavam o ar em todas as direcções; não havia uma varanda, nem uma janella d'onde não pendesse um cobertor de damasco, ou quando menos uma colcha de chita, modesta, mas vistosa. Até o proprio porteiro, quando voltou a fechar a porta, deu um pulo de contente, exclamando: Bravissimo! Hoje é dia de atirar uma cana ao ar!

Na Casa Maldita?!... accudiu com a bôcca cheia, e estremecendo. Sim! Vi luz em cima, na terceira janella, e ouvi risadas e vozes no andar terreo. Não sabes o que será?! O meu padre Santo Antonio nos accuda! Cousas do demonio, que desde que me entendo é o unico morador d'aquelle casarão! Mas v. s.^a está bem certo!?... Gente a estas horas alli! Não póde ser!

Algumas d'estas custodias primitivas apresentam a maior analogia com os relicarios expostos contemporaneos. São pequenos edificios de metal, com recortes, tendo um e furados sobre dois ou muitos dos seus lados, com aberturas, as mais das vezes sob a fórma de janella ogival.

O barão abriu machinalmente a janella, e viu approximar-se d'ella um vulto embuçado, que lhe disse: Cuidei que tinhas adormecido! que demora foi essa? O que é? exclamou o barão atordoado. O vulto coseu-se com a parede, e, a passo rapido, desappareceu na meia escuridão. Longo tempo, agarrado ás grades, o barão de Celorico, parecia ter perdido a memoria, a sensibilidade, o senso intimo.

D'este viver assim resultam duas cousas que explicam muitas outras: primeira, que o elegante portuense dispende os annos perigosos da adolescencia vestindo-se de manhã para sahir de tarde; segunda, que as meninas, ao despegar da costura, ageitam os laçarotes do toucado, entufam os punhos das manguinhas, encostam o cotovello ao peitoril da janella, seguem o olhar de esguelha que lhe vai revirando o terceiro ou quarto janota predilecto, e fecha a janella quando a passagem do quinto é duvidosa.

De repente, saiu da igreja uma donzella, Vestida a seda azul, numa expansão inteira, E Leonor estendia o corpo na janella, Ao ver-lhe no cabêlo a flôr de laranjeira. E era uma mulher que deixava confusas Todas as atenções, em muda admiração, Tinha o cabêlo negro e a côr das andaluzas, Tinha no olhar do Sonho a magica atracção.

Tornando, Felismina acabava de apagar a luz, e estava na janella. Mal sabem que prazer me deu o ar de mysterio que ella dava assim á nossa entrevista nocturna! O amor, quanto mais recatado, mais amor.

Havia de ficar áquella mesma janella, vendo-o perder-se na bruma, adivinhando, no palpitar de um lenço, a noiva perdida para sempre? Voltou-se e olhou ao longo da grande bahia do Fanal, a oeste do Monte Brasil, desde a encosta da serra de Santa Barbara, até ás recortadas negruras de S. Matheus da Calheta, aonde a espuma arrebentava.

Estava eu, pois, admirando a infallibilidade das mathematicas, quando Pantaleão, chamando-me da sua janella, perguntou-me se o meu amigo alli estava. Bento appareceu logo, um pouco sobresaltado bem sabia elle porque, melhor que eu e Pantaleão, com semblante rubicundo e prazenteiro, disse-lhe que tinha grandes cousas a contar-lhe. O meu amigo foi, contente do aspecto feliz do seu futuro sogro.

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