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Carecer d'esta ineffavel faculdade, gozando-se embora da luz para disfructar e amar a vida, é vagar surdo-mudo pelo crepusculo n'uma região verde e florida, sem tratar com os moradores. ¡Grande e horrorosa verdade! Mas outra vez acudiu aqui maternal a Providencia.

Rendez-vous de todas as classes sociaes, é elle para a humanidade o mesmo que a familia é para o homem. Á noite, ao cahir da tarde, quando as tristesas aquellas vagas e mysteriosas tristesas do crepusculo começam de entrar comnosco, nós, incitados por um desejo ardente de meigas e salutares expansões, procuramos o café naturalmente.

Ai! quem me dera poder-vos dizer que o senhor Antonio, á hora melancólica do crepusculo, fixava o ôlho lagrimoso na amplidão dos céos, espreitando o fulgor da estrellinha que o enamorava de !

Assim foram longamente caminhando, na progressiva invasão da tréva e do silêncio, minúsculos e sós os dois na imensidade, alumiados pelo sonambulismo errante das estrêlas. Por aquela agonia dulcíssima de tarde, o crepúsculo da luz e o crepúsculo da tradição fundiam-se.

Sorrira-lhe pela primeira vez o ideal no horisonte da vida. Aproveitou a serenidade do crepusculo para lhe fallar. Disse-lhe o que sentia. A creança encarou-o duas, tres, quatro, cinco vezes, sorrindo-se amavelmente. Volvidos dias tornou-se a encontrar com ella n'um immenso, escuro pinhal. Ali confidenciaram largamente. Juraram amar-se. E elle na sua louca estulta ingenuidade ousou acredital-a.

E, dizendo isto, Christina abriu para traz as portas das janellas e correu as cortinas. A estrella da manhã, Venus, aquella brilhante e ao mesmo tempo suave estrella, que umas vezes assiste no crepusculo ás melancolias da natureza, outras vezes na aurora ao renascimento dos seus jubilos, scintillava mesmo defronte do leito de Magdalena. Vês? disse Christina.

A morte do justo era um crepusculo de nova existencia a alumiar-lhe o rosto. Inspirava devoção aquelle seu santo sorrir para o seio do céo que se lhe abria!

Quero nas horas do crepusculo ameno Sobre o rochedo sobranceiro ao mar, Aos pés da virgem que escolheu minha alma Ler-lhe nos olhos confissões sem par. Figueira da Foz, 1860. Porque é que minha alma anceia De visões e magoas cheia, Porque ao longe devaneia Minha mente sem cessar? Porque á tarde, em fins do dia, Ao cahir da maresia, Vou sobre a costa bravia Magoas carpir sobre o mar?

O velho Rabbi fugiu a todo o custo; a multidão precipita-se apoz elle; gritando, chamando-lhe réfece assassino. A noite vinha descendo, e protegido pelas sombras do crepusculo se ia livrando dos golpes que lhe atiravam.

Ó tristeza do mundo em tardes outomnaes! Longinqua dôr beijando-nos o rôsto... Crepusculo esfumado em intimo desgôsto, Bôca da noite acêsa em frios ais... Aparição soturna, vaga imagem Do mêdo e do misterio... Que solidão escura na paisagem! Tem phantasmas e cruzes, Tem ciprestes ao vento e moribundas luzes, Como se fosse um grande cemiterio.

Palavra Do Dia

dormitavam

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