United States or Angola ? Vote for the TOP Country of the Week !


E frontes gloriosas a adornal-as, A fronte da historia, o grande auguro! Lirio que saes do seio á humanidade Como filha melhor Fraternidade! Deixa que escreva aqui teu nome todo, E d'aqui aspire teu perfume! E, arredando co'as mãos o frio lodo Do presente, me aqueça a esse teu lume!

Os gritos, a dança, a luz que os novos encanta, e creio que mais os velhos seduz, tocaram-me o coração por tão estranha maneira, que a não ter ali á mão as costas d'uma cadeira, dava co'as minhas no chão. Persuadiam-me que a Sorte quer que o homem seja egual sómente perante a morte, e vi eu que o Carnaval tinha o mesmo poder forte!

Vem-nos do forno, envolto co'as risadas, vital perfume de mellifluos bolos, que em molles virações traz a alegria. Aquella vai e vem compondo a meza; esta afervora a ceia, e a cada instante corre á janella que descobre a aldeia. Juntam-se á bulha os sinos da parochia, que o sacristão na vespera do Orago jurou provar seu zelo aos Ceos e á terra.

O Custoido, p'ra não dar nada á mulher, assignou letras a fingir ao João Ignacio, que era p'ra ella lhe não poder pegar em nada... E quem metteu o probe do home, coitado! n'essas fofas foi o patife do padre... Vae óspois a D. Carlota esticou o pernil em Lisboa... diz que se matou... Tanto sei eu se ella se matou como se foi o padre que lhe deu cabo da casta... E vae n'isto, assim que se constou a morte d'ella, o João Ignacio salta em riba do Custoido co'as letras e leva-lhe tudo, que o deixou sem um fio!

Quando a igreja Rodeiam trevas, solidão e medos, Que a resguardam co'as asas acurvadas Da vista do que vive, a mão do Eterno Separa o joio do bom grão, e arroja Para os abysmos a ruim semente. Não! não foi sonho vão, vago delirio De imaginar ardente. Eu fui levado, Galgando além do tempo, ás tardas horas, Em que se passam scenas de mysterio, Para dizer: Tremei!

Despois que ja senti desfallecer-me, Em lugar do sentido que perdia, Não sei quem m'escrevia Dentro n'alma co'as letras da memoria O mais deste processo, Co'o claro gesto juntamente impresso, Que foi a causa de tão longa historia. Se bem a declarei, Eu não a escrevo, d'alma a trasladei.

Padres, em cuja mão fulgia a núa espada Co'as mil scintillações d'um raio abrazador, E em cujo ferreo peito a veste consagrada Tinha nodoas de sangue a macular-lhe o alvor! Monges de frio aspecto e d'animo impassivel Que, a bem do novo Deus, f'rieis os crentes novos; Ó dérviches de Roma, a cuja voz terrivel, Como á voz de Jehovah, tremiam reis e povos! Que é de vós? onde estaes?

Mas vasto, cheio Theatro, Que elle encalma em tempo frio, Falla melhor, que dez Odes, He mais util elogio; E nelle estas velhas mãos Co'as forças que nascem d'alma, Darão, em lugar de Versos Muito pinto , e muito palma. A huma Senhora, que em bons Versos pedio ao A. a Sátyra do Velho. Senhora, o Quadro pedido Não estava retocado, Mas brevemente o remetto, Deixai isto ao meu cuidado;

Com tempo os irei fazendo; O Deos também me fez ver, Que sobre este mesmo assumpto Tenho muito que escrever. Na occazião em que o A. hia ver o Varatojo. Meu Amigo, duro Amigo, Fatal, rígido Banqueiro, Motivo dos meus pezares, Herdeiro do meu dinheiro; Em taes termos me deixaste, Que sou deste rancho o nôjo; E co'as lagrimas nos olhos Parto para o Varatojo;

Palavra Do Dia

dormitavam

Outros Procurando