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Ao Illustrissimo, e Excellentissimo Senhor Conde de Villa Verde, quando morreo o Pai do Author. Peito de tanta bondade De bom Pai o nome preza; Levou-me hum a Natureza; Mas deixou-me outro a piedade. Amparai minha orfandade, Porque a vossos pés me humilho: Se não me abrís outro trilho, Tal a minha estrada vai­, Que irão co'a vida do Pai As esperanças do Filho.

Hum meneio, e presença tinha tal, Que se vangloriava todo o mal Na vista della: a sombra co'a viveza Excedia o poder da natureza. Que genero tão novo de tormento Teve Amor, sem que fosse não somente Provado em mi, mas todo executado?

Seguindo a piza ao fundador, ao mestre Da sciencia astronomica, empunhava O Telescopio do subtil Campani; De Saturno os satellites descobre Quasi todos então; busca as estrellas, Que immortal Galileo Primeiro achára, Luas de Jove são; fanal aos nautas; O espantoso fenomeno nos mostra Da luz Zodiacal, co'a parallaxe Do sanguineo, medonho, accezo Marte A distancia marcou do Sol á Terra, Distancia que confunde a mente humana, E que a luz n'hum momento abrange, e corre; Sabio traçou Meridiana linha, E por ella nos mostra o variante Moto veloz da Terra ao Sol em torno.

E has-de escuta-la Mau grado teu: e tremerás em sustos, Desesperado aos céus erguendo os olhos Irados, de través, amortecidos; Aos céus, cujo caminho a Eternidade Co'a vagarosa mão te vai cerrando, Para guiar-te á solidão das dôres, Onde maldigas teu primeiro alento, Onde maldigas teu extremo arranco, Onde maldigas a existencia e a morte.

Ao Illustrissimo, e Excellentissimo Senhor Marquez, de Ponte de Lima, Ministro de Estado, pedindo-lhe o A. licença para ir ao remedio de banhos, na occazião em que o mesmo Senhor se tinha encarregado de lhe promever a mercê de se imprimirem as suas Obras na Officina Regia. Senhor, entreguei meu livro; Foi esse filho mesquinho Co'a esteril benção do Pai Lançar-se aos pés do Padrinho;

Não sou ja, ja não sou quem ser sohia; Mudou-se-me a vontade co'a ventura; Mudou-se co'os tormentos a alegria; Trocou-se o claro dia em noite escura: Nem he muito que tudo se mudasse, Pois se mudou a tua formosura.

A muralha enfraquece: de continuo As Turcas baterias lhe varejão O parapeito e ameias; restrugindo, Sahe de cada canhão a voz do raio: Aqui flammeja, ao rebentar da bomba, Crepitante zimborio; além baquea Este, est'outro edificio derrocado, Sob o espesso granizo d'estilhaços, Que em lufadas volcanicas recresce: Vai resfolgando em rúbidas columnas Voraz incendio, que tão alto sobe, Como sobe o fragor da ruina ingente, Ou solta-se em terrestres meteoros Que vão no ceo esvaecer-se infindos: Mais nebuloso, mais impervio o dia Se torna á luz do sol, co'a mole opaca Do fumo alçado em tortuosos rôlos, Que d'enxofrado horror a esfera enlutão.

De joelhos, no Altar Co'a devida submissão Resoluto ponho a mão; Juro nas settas tremendas De te amar, quer tu me offendas, Quer tu me queiras, quer não. Amor co'as mãos apressadas Ergue dos olhos a venda, E pasma da jura horrenda, Que assusta as aras sagradas. «Eis as correntes pezadas, Que te esperãodiz irado.

«Cercai de mil delicias, A sua vida emfim, Como elles de caricias Me tem cercado a mim. «As preces da innocencia No ceo ouvidas são; E a minha, oh Providencia, Parte do coração, «Parte ao florir da aurora, Co'a voz do rouxinol, Que se desprende agora Saudando a luz do solJunho de 1859. Á Ex.ma Sr.a Viscondessa d'Asseca

E dividida a prosa e ruminada a orgia, Ao sagrado e doirado alvorescer do dia, vai esse roldão de sevandijas podres, Cambaleante tropel de ventres feitos odres. Indo dormir talvez, oh pandega, oh delicia! Jesus co'a Magdalena á esquadra de policia. Vamos! basta de farça, e basta de farçantes!

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