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Virgem dos mysterios cultuaes, nunca deixarei de amar-te, elevando-me a uma adoração pura, e tirando d'este santo amor o impulso para vencer os Romanos, e para... que digo eu? deixa-me delirar um instante, para forçar um Pretor, um Consul a pedir-me a Paz. Eu tambem jurei sobre a Pedra focal não ter familia em quanto não expulsar os Romanos da Lusitania.

Mas deixarão os rios de correr, Primeiro que deixe eu de te querer. GALASIO. Estas serras, Marfida, por certeza De minha firme quero dar-te: Quando com espantosa ligeireza Daqui correr as vires a outra parte, Então cuida que falta em mi firmeza, Qu'então deixarei eu, meu bem, de amar-te. Mas mudar-se daqui bem podem ellas, E eu não mudar de mi graças tão bellas.

O amor, quando verdadeiro, Semelha a lua no ceu, Que tem phases, mas subsiste; Creio assim o affecto meu. Exultante ou desgostoso, Ou presente, ou invisivel, Não posso deixar de amar-te, O olvido não é possivel! Que lindo passeio démos, Inda ha pouco, á beira-mar! Tu no meu braço apoiada, Eu num dolente cantar! A sós, não sei que saudades Teu intimo removeram!

«Cantae o canto Gregoriano Para eu chorar!... Cantae ó freiras! durante um anno Para eu... chorar!... «Andam meus olhos luzitanos A procurar-te, Minha chymera! tenho vinte annos! Eu quero amar-te! «Ó sinos de toda a França Cantae, cantae o meu mal, Tão alto, essa voz não cança, Que ella os oiça em Portugal!

Eu podia dormir contigo, dar-te dinheiro... não podia amar-te. P'ra todos os crimes uma indulgência feita de cumplicidade, menos p'ra um crime assim: não tem remissão: é imoral e é grotesco.

Pois ainda ha passagens mais escandalosas e funestas, por causa das danças; mas não ha quem as apregôe com virtuosa ira. Não ha ninguem que, ao outro dia de um baile, clame na local ou no folhetim que um scelerado ousou inclinar-se ao ouvido da donzella com quem dançava, e dizer-lhe: vêr-te e amar-te foi obra de um momento.

Bem me podes negar toda esperança, Mas eu não desistir deste comêço; Porque tempo e Fortuna não são parte Para deixar hum'hora de amar-te. Ja que ver-te os meus olhos alcançárão, Descansem neste bem com alegria, Pois ja com ver os teus tanto ganhárão, Quanto, estando sem vê-los, se perdia. Que glória querem mais, se a ver chegárão Aquella pura luz que vence ao dia?

Ámanhã vou para as cadêas do Porto, e hei de ali esperar a absolvição ou commutação da sentença. A vida é tudo. Posso amar-te no degredo. Em toda a parte ha ceu, e flores, e Deus. Se viveres, um dia serás livre; a pedra do sepulcro é que nunca se levanta. Vive, Thereza, vive! Ha dias lembrava-me que as tuas lagrimas lavariam da minha face as nódoas do sangue do enforcado.

Francisco! murmurou Carlota, despeitada tu não me amas... porque não receias perder-me. Perdôo-te a injustiça, Carlota... Diz o que te não vem do coração, diz, minha amiga, que eu até das injurias, se de ti me vierem, tirarei provas de que me amas muito, e crês que te amo. Ha dois annos a amar-te assim! Ha dois annos a respeitar-te como irmã, acarinhando-te como esposa!

Palavra Do Dia

alindada

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