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Trabalhoso e arriscado foi o abrir caminho por entre a multidão que, semelhante a um grande mar, ondulava no vertiginoso fluxo e refluxo do desespero. Algumas vezes teve de se esconder, outras de retroceder, e pela tarde chegou á rua nova do Almada.

Salvador da Costa e Almada, morador na rua Nova do Muro, embarcou para a India, onde foi cabo de tres fustas, que o governador, Mathias de Albuquerque, mandou á costa de Ceilão. Gregorio da Costa do Valle, tambem da rua Nova do Muro, thio do precedente, que foi capitão da Costa, por El-Rei D. Manoel, e morreu na India, pelejando com grande valor contra os turcos.

Duarte Nunes de Leão diz que João Vaz de Almada acompanhára o rei de Inglaterra, que devia ser Henrique VI, até Rouen. E que fôra agraciado com a ordem da Jarreteira . Pela minha parte não ouso confirmar estas noticias, mas apenas acceitar, como authentica, a morte de João Vaz de Almada em Inglaterra.

Mas, não obstante este e outros meios de reacção, a causa da rainha naufragava: D. Leonor fugira para Castella, segundo parece, no dia 29 de dezembro de 1440. N'este momento desapparece-nos Alvaro Vaz de Almada do theatro dos acontecimentos, sem que os chronistas nos dêem a chave do enygma.

Foi certamente n'esse dia que principiaram a estabelecer-se entre D. Alvaro Vaz de Almada e o infante D. Pedro, como consequencia tradicional d'essa cerimonia, os laços de lealissima amizade, que os uniu durante toda a existencia, e que não deixou sobreviver um ao outro mais do que alguns momentos.

Ha um documento d'esta época, pelo qual Alvaro Vaz de Almada foi nomeado capitão-mór da armada de D. João I.

Quantos lisboetas ignorarão ainda hoje que foi o famoso conde de Avranches, espelho da cavallaria portugueza, como muitos escriptores lhe chamam, que deu o nome a essa aliás modesta rua, proxima do Calhariz! Alvaro Vaz de Almada, primeiro conde de Avranches, casou duas vezes.

«Permittiu Deus que el-rei de Castella com a inveja que tinha a sua magestade, sendo duque o obrigasse a ir a Almada, com o titulo de governar as armas, parecendo-lhe que d'este modo o desauthorisava. Para que com esta occasião, o visse e tratasse toda a nobreza do reino e se penhorasse com novos desejos de o reconhecer por seu principe.

Razão tinham as meninas da rua nova do Almada para não reconhecer n'elle o gentil e vigoroso José Maria dos dezeseis annos. Estava velho aos vinte e um, velho das geadas do infortunio que requeimam as flores da alma, e apagam nos olhos o brilho da mocidade.

Vieram ainda mais sessenta lanças, com os respectivos cavallos e armaduras, a bordo de dois navios portuguezes, de que eram mestres João Affonso e Egydio João. João Vaz de Almada acompanhou D. João I na viagem a Ceuta. Conta Fernam Lopes que, tendo alguem visto um grande bando de pardaes sobre o castello d'aquella cidade, dissera: Não vêdes como aquelles pardaes alli estão assocegados?

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