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Como quer que fosse, a infeliz senhora embriagava-se depois que chorava lucidamente. Era isso mesmo o que o tenente havia conjecturado com a sua romantica intuição de 1844. Da piedade não é trivial a passagem para o amor; mas, se á commoção do amor precede a do compadecimento, o caso de Carlos Ribeiro é vulgar.

A Morte que passava em seu cavallo deu-lhe um sorriso livido e profundo. O teu semblante, ó velho, dá-me abalo, disse a mulher. Não é vulgar no mundo! Dize-me pois que cousas tenebrosas te hão cavado essas rugas dolorosas! «Eu fui o Genio disse um malfadado cantor d'heroes e feitos dos antigos! Amei tudo que é grande e desejado, e terrivel luctei contra inimigos!

Estou certo, absolutamente certo, de que este livro, embora sem écco no espirito vulgar que faz reputações e popularidade, ha-de encontrar um acolhimento amoroso em todas as almas de eleição, e durar emquanto houver corações afflictos, e emquanto se fallar a linguagem portugueza.

Ah, respondeu o amigo, que para o que vós pretendeis, e se costuma, Mais podem diabos de ouro, que anjos de marfim. E assim não me parece que está mal o dito vulgar do povo, que o interesse é diabo. E pois o tempo é tão curto, seja isto uma cifra do que se pode dizer de seus poderes; que são tão grandes, que a mim me tiram a liberdade de falar, contra o desejo que tenho de vos obedecer.

O rumor da vida, outros crimes amontoados, podem fazer-me esquecer a sua imagem, mas um dia vem em que grito: Abandonada! abandonada!... E no emtanto o facto em si é simples e banal, vulgar como essa rapariguinha das ruas, molhada até aos ossos, a quem nem mesmo soube o nome, porque nem sequer lh'o perguntei.

Não devemos nem é justo deixar mais tempo o leitor sem a explicação que esta scena extraordinaria requer. Em poucas linhas se resume a vulgar e triste historia d'estes abjectos e sujos amores.

Quereria retrogradar, increpava-se, arrependia-se... No desfecho tam plausível e tam humano dêsse vulgar lance de amor, a sua consciência em alarme futurava qualquer coisa encaminhada a fazer sangrar a sua alma e a pesar no seu destino.

Ó cofre d'indigentes cuja personalidade é a moral de todos! Ó geral da mediocridade! Ó claque ignobil do vulgar, protagonista do normal! Ó catitismo das lindezas d'estalo! Ahi! lucro do facil, cartilha-cabotina dos limitados, dos restringidos! Ahi! dique impecilho do Canal da Luz! Ó coito d'impotentes a corar ao sol no riacho da Estupidez! Ahi!

Desataram todos a rir, vendo a relação casual, que havia entre a pergunta e a resposta. Não era para admirar que Angelo omitisse a denominação de tio, que costumava preceder o nome do caçador, porque esse tratamento, que é tão vulgar em quasi toda a Hespanha, não se usava nem se usa, na sua provincia, senão quando o justificam os laços de consanguinidade.

E portanto he viciosa a lição vulgar, e a nossa verdadeira. A lição do poeta he esta. Esta he a lição verdadeira. Porque desprezaria Faria esta lição? Quem hesitará em seguir a lição antiga? Ambas estas lições são viciosas. A que nos parece verdadeira ou pelo menos correcta, he esta: Se ao humano parecer não se defende. A lição antiga he a do poeta.

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