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Passo bem de saude; mas saudoso de ti. Não te tenho escripto, porque os negocios do estado me levam todo o tempo. Mandei vir dinheiro de Bragança, para emprezas de grande vantagem. Não te cuidado os meus gastos, que somos muito ricos, e não temos filhos. Até aqui vivemos miseravelmente, quando eu voltar a casa, quero que mudes de vida, prima. Hei de reformar o nosso palacete de Miranda, e viveremos como nossos avós, com representação e commodidades proprias d'este tempo.

Ja se ve que em nada d'isto ha a minima allusão ao feliz systema que nos rege: estou fallando de modestia, e nós vivemos em Portugal. A modestia comtudo quando é excessiva e se aproxima do acanhamento, do que no mundo se chama falta de uso póde ser n'um homem quasi defeito inteiro. Na mulher é sempre virtude, realce de belleza ás formosas, disfarce de fealdade ás que o não são.

«Attendam a que chegou a hora, em que a menor hesitação, a menor duvida, o menor passo irreflectido, ou a mais timida concessão, podem fazer recuar, para muito longe, o reinado da justiça o governo do povo pelo povo. «E povo somos nós todos, que vivemos debaixo do mesmo céo, sujeitos ás mesmas leis, e que exercemos, na sociedade, funcções e misteres diversos, mas igualmente uteis e necessarios.

Duram pouco as effusões, dissipa-se em breve o enthusiasmo dos primeiros instantes, em que tornamos a vêr scenas e pessoas conhecidas, de que por muito tempo vivemos separados.

Não: plantae batatas, ó geração de vapor e de de pedra, macadamisae estradas, fazei caminhos de ferro, construí passarolas de Icaro, para andar a qual mais depressa, éstas horas contadas de uma vida toda material, massuda e grossa como tendes feito ésta que Deus nos deu tam differente do que a hoje vivemos.

Irá direita e corrente a historia da nossa Joanninha até que a terminemos... em bem ou em mal? D'antes um romance, um drama em que não morria ninguem era havido por semsabor; hoje ha um certo horror ao tragico, ao funesto que perfeitamente quadra ao seculo das commodidades materiaes em que vivemos.

Sejam quaes forem as nossas aspirações, as nossas theorias, e se quizerem, os nossos sonhos quanto ao futuro, vivemos no presente, e quando não nos abstemos da politica, enfileiramo-nos nos partidos, ás vezes, até, sem o querermos, sem o sabermos. Como tive a honra de vos fazer notar, a questão da liberdade na sua plenitude e na sua existencia real está fóra, ou antes, acima dos partidos.

Eu respeito muito os talentos, e singular agudeza daquelle grande homem; mas não posso concordar com taes proposições, nas quaes não diviso sombras de probabilidade; antes diviso asserções indecorosas á Magestade da Religião do Salvador. O seculo, em que vivemos, he mui propenso a fazer jogo da Religião para todas as revoluções politicas.

A mais recente quadra de destruição para os monumentos, tanto artisticos como historicos, de Portugal, póde dividir-se em duas epochas bem distinctas. Acabou uma: a outra é aquella em que vivemos. A ultima metade do seculo XVIII e os annos decorridos deste seculo tem sido um periodo de reforma ou antes de revolução. A revolução não é de hontem.

O Algarve é um paiz delicioso; reina ali uma atmosphera oriental, e as copas elegantes das palmeiras que se inclinam sôbre as casas em terraços, faz-nos, ás vezes, esquècer de que vivemos no prosaïsmo da Europa. Eu era ali o commandante militar, quer dizer, que afazeres poucos tinha.

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