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E o curioso é que o paiz tem a consciencia muito nitida d'este torpor mortal, e do descredito universal que elle lhe attrahe. Para fazer vibrar a fibra nacional, por occasião do centenario de Camões, o grito que se utilizou foi este: Mostremos ao mundo que ainda vivemos! que ainda temos uma litteratura!

Se os erros de nossos paes e os erros de todos nós os que vivemos, erros que nos trouxeram a uma situação que não posso, que não quero definir aqui, fizerem algum dia com que o velho Portugal, ameaçado na sua independencia e nacionalidade, brade por todos os seus filhos para um esforço supremo, para o salvarem ou para morrerem, espero em Deus, e depois de Deus na minha consciencia, que, sem crer no milagre de Ourique, não serei o ultimo a acceitar esse terrivel convite.

Os tres que o precederam foram uma especie d'hybernação em que o progresso humano esteve, não suspenso, mas latente e concentrado nas intelligencias que iam accumulando forças para o traduzir em realidades sociaes. Eis d'onde procedem as analogias dos seculos chamados barbaros com a épocha em que vivemos.

Das victorias que alcançaram nem existem tropheus, das nações que se prostraram ao seu esforço indomavel são outros hoje os senhores, do respeito e temor em que os tinha o mundo apenas resta a lembrança, e todavia a maravilhosa narração das façanhas d'aquellas eras, das homericas batalhas de poucos homens contra exercitos, das expedições e conquistas que ergueram uma nação pequena e pobre ao fastigio da soberania e da opulencia, ainda nos alvoroça o coração de enthusiasmo e amor patrio, não obstante as preoccupações prosaicas e calculadoras do seculo em que vivemos.

Abrasou-se-me na alma um inferno que me coava fogo nas vêas. Não houve nunca mulher assim desgraçada! «E vivemos assim dezoito mezes. A palavra «casamento» foi banida de nossas curtas conversações... Vasco desquitava-se de compromissos, que elle chamava parvos.

O seu exemplo é o nosso ensinamento, e a sua memoria luminosa é a origem dos nossos esforços e dos nossos sacrificios. Por elles vivemos, e pela sua lição sacratissima nos abalançamos aos supremos heroismos e aos supremos martyrios.

Pois é verdade, ó Mãe, que tens presente Seu imortal espírito inocente Em ti mesma, em teu proprio coração!... Aqui, por estes sitios onde nós Vivêmos; tu brincando no jardim; Eu a ouvir encantado a tua voz E vendo em ti um Anjo, um sonho, ao de mim;

Tenho umas theorias, falsas talvez para o seculo em que vivemos, mas que apezar de tudo não desprezo. Deus que fez o homem á sua similhança, ao lançal-o ao mundo, revestiu-o de bons instinctos, porém, a sociedade envenenando-lhe o coração, insinuou-o no crime e apresentou-lh'o atravez de um prisma seductor.

Ruina que não provém, pois, unicamente de razões physicas occasionaes, mas que tem raiz e tronco na condição moral em que vivemos. Ruina que póde levar-nos ao suicidio na bancarota ou na Iberia. Incuta-se, pois, no paiz um novo alento e o que hoje é beira de abysmo, na phrase tradicional da imprensa, talvez não passe amanhã de ponto confuso na topographía politica de um povo regenerado.

A creação das escholas primarias superiores é uma necessidade do século, do país em que vivemos, da missão civilisadora do governo representativo, da caridade religiosa e até resultado de um direito dos cidadãos.

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