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Elle é a hydra, a Carne, o incontinente, O orgulho nos abysmos submergido, O que anda sempre em nós, o cão batido, O espirito da Duvida, a Serpente, Mas, mau grado, ó Egreja, a tua ira, Elle não é nem Vicio, nem Mentira, Nem synonimo de Mal e de Impureza!... E eu bem sei, negro symbolo apupado, Velho satyro, vil, calumniado, Diabo! que te chamas «Natureza!» *Em toda a parte*

Como um dos seus avós, em justas e em torneios Paes d'Abranches, que foi dos Doze d'Inglaterra Com uma ancia de gloria, em altos devaneios, Corre o mundo, de mar em mar, de terra em terra. Não leva escudo, o moço illustre, nem couraça, Que o tempo é vil; mas como arnez de paladino, Leva a honra e o valor de toda a sua raça, Grande exemplo a apontar-lhe o mais nobre destino!

Ser superior á inquieta, e turbulenta ambiçao, á desasocegada, e desconfiada avareza, ao sórdido, e vil interesse, á deslumbrada soberba, ao sórdido, e vil interesse da gloria popular, e finalmente, á vergonhosa incontinencia? Será fazer máo uso da razão natural, abraçar os dictames da temperança, fugir da glotonaria, ser moderado, paciente, humano, compasivo, sensivel, generoso?

Nem fome nem sede o espertavam do lethargo horrendo. Fulgurava-lhe um sentimento: o horror do seu crime. O que elle levava pelos campos além era um cadaver insensivel á dôr; e esse vil cadaver é o que elle estrangulou pendente da arvore. Fez mal. Melhor lhe fôra morrer ajoelhando, supplicando misericordia. Ah! acaso sabemos como elle morreu?

Arrancaram-lhe a espada epica das cem batalhas, quando elle, abandonado e indefeso, meditava encostado á proa do seu carcere fluctuante e foi preciso, que o genro do imperador da Austria, o antigo tenente de Toulon, os encarasse face a face, para que os almirantes da velha Albion estremecessem de vergonha, e corassem de pejo, satisfazendo-se, no seu vil orgulho, com as adagas de Bertrand, Savary, Lallemand, Gourgand, e de todos os outros legionarios d'esta phalange homerica.

E, sem receio do terrivel sentido ironico que se poderia ligar ás suas palavras antigas, elles tomaram arrojadamente esta divisa: Vereis amor da patria não movido de premio vil.

Não pretendia que a seguissem e admirassem nos seus delirios; aspirava a que a respeitassem em homenagem ao genio dos seus defeitos, que amava acima da sua obra. Ora este conflicto, os vôos, as quedas bruscas, tudo o que no temperamento pode haver de grande, e tudo o que a carne pode dar de vil taes eram os themas dos seus versos geniaes, enfiados naquelle dizer extranho.

Não sei se t'o conte... De dia, de noite, ao sol, ao luar, não faz outra coisa senão badalar! Nem elle repoisa nem deixa na rua ninguem repoisar!... Ha quem me assevere que o demo mofino montado no sino se foi baloiçar!... Baloiça-te, pêrro! Engendra um badalo do vil caprino e dá-lhe um estalo! e dá-lhe a matar!

A terrivel crise soffrida por Othello, em consequencia das infames calumnias urdidas por Iago e que apresentavam a pura e innocente Desdemona como vil adultera, determinou no arrebatado mouro uma congestão cerebral, que durante alguns dias o teve prostrado no leito, entre a vida e a morte.

Oh! infame!... confessas, finalmente! accrescentou rugindo furiosamente o terrivel ciumento, acaba de vez a tua confissão, miseravel adultera, vil prostituta!... Dize que o não perdeste; que, pelo contrario o déste ao teu amante, ao traidor que enganava a minha amizade, roubando-me a honra; ao cobarde por quem tinhas, ainda ha poucos dias, a desvergonha e o cynismo de interceder, chegando o teu impudor a defender-lhe as crapulosas e indignas bebedeiras!...

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