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E o Doido então cantou aos quatro ventos: "Tive nos braços a Morte. Tu bem viste, Noite triste! Tu nos beijaste a ambos, vento norte! Teu beijo nos casou. Pôz-te o luar na fronte a branca flôr, Ó meu amor, Que a luz da aurora me roubou! Tive a Morte nos braços, ó Loucura! Que lindo corpo gentil! Seu Phantasma era um abril, Seus ossos eram feitos de ternura!

De todas, a melhor e por isso a mais recommendada e seguida é a ultima. N'esta disposição conservam todas as plantas a mesma distancia entre si, tendo assim, todas, a mesma extensão de terra á sua disposição. Tem ainda a vantagem de as plantas se defenderem mutuamente da acção dos ventos.

Oh s'eu podera Gastar agora umor de Carpideira, Noite, e dia regára o teu sepulcro. Tu es digno de lagrimas eternas. Eroi sempre invensivel, que fizeste Notar teus aleivozos inimigos, Se venserte quizeraõ, c'o a infame, C'o a dezonroza marca de cobardes; Varaõ constante, que arrostaste os lanses, Qual aguia majestoza arrosta os ventos.

Ai que lindas eram, ás luas e aos astros! Que doidas, aos ventos! que meigas, ás brizas! Desdobra as amarras! apresta a fateixa! Pois todos em breve a nau vão deixar; Ó terra! Que saudade a de quem te deixa Ó terra! pela aventura do alto mar! Entra o piloto e abraçam-se estes e aquelles.

Quem a visse do alto essa Londres deserta Com a fosforencia esmorecida, incerta Da luz do gaz a arder sob um cèo tumular, Julgaria estar vendo um grande monstro escuro, Como que um Leviatham putrido n'um monturo Immenso a fermentar. A noite era sinistra. Os ventos a galope Resfolegavam como as forjas d'um ciclope Com uivos de alienado e rugidos de feras.

O galeão soberbo da India singrava ufano, buscando em prôa a terra querida da patria; levado nas azas das monções propicias, a vela branca desfraldada aos ventos, tinha o garbo da garça altaneira que se libra vaidosa por sobre as ondas, que ella vae roçando de leve.

15 E vejamos entanto que acontece Aqueles tão famosos navegantes, Depois que a branda Vénus enfraquece O furor vão dos ventos repugnantes: Depois que a larga terra lhe aparece, Fim de suas porfias tão constantes, E dar novo costume e novo Rei.

Não choravam no val escuros casos, Á noute, os tristes ventos! Nem eram como hoje, nos occasos, Os ceus sanguinolentos! Deus não tinha vibrado ainda o açoute A gerações inteiras, Nem o Christo suára a longa noute No Jardim d'Oliveiras. Não andavam os tristes miseraveis Torcendo os braços nùs! Nem erravam na treva, inconsolaveis, Os expulsos da Luz.

São elles os que fingem de povo e apregoam aos quatro ventos, pelas tubas da fama e das notas de cinco mil réis que lhes empresto, a minha grandeza e opulencia de rico proprietario.

"Gosto, ás vezes, de rir, nas horas mortas... E de sentir o riso humedecido Das lagrimas das cousas que murmuram Escuros, demoniacos segrêdos... Doido que sou, meu riso é de alegria... Vae através da noite, em alvorôço; E logo acorda as Almas, e revela Vultos, Perfis, Figuras perpassando Em turbilhão, nos ares... borborinhos De invisiveis espiritos sem nome... Os ventos que o meu rir desencadeia!

Palavra Do Dia

dormitavam

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