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58 Da Lua os claros raios rutilavam Pelas argênteas ondas Neptuninas, As estrelas os Céus acompanhavam, Qual campo revestido de boninas; Os furiosos ventos repousavam Pelas covas escuras peregrinas; Porém da armada a gente vigiava, Como por longo tempo costumava.

Ó minha amada e pequenina aldeia! Ó aves a cantar para ninguem! Flôres que o inverno emurchece, Mãos erguidas na tarde que arrefece, Implorando o silencio, a noite, as cousas mortas E os ventos de terror batendo ás portas, Sem destino, a correr por esse mundo além!

Não sentirás em volta de ti no teu enterro cantos em mau latim, o som das campainhas, a voz aguda dos meninos do côro, os commentarios estupidos da multidão, as grosseiras enchadadas do coveiro. Serás lançada á tua cova do mar no meio de um silencio militar, levando por mortalha a bandeira ingleza, ao cantochão infinito dos ventos e das aguas.

Quando o oiro da trança aos ventos dando E a neve de seu collo e seu vestido Pomba que do seu par se ia perdido, de longe lhe ouvia o peito arfando; Tinha o céo da minha alma as sete côres, Valia-me este mundo um paraiso, Distillava-me a alma um dôce riso, Debaixo de meus pés nasciam flôres. Deus era inda meu pai.

Eu vi que contra os Mynias, que primeiro No voſſo reino este caminho abrirão, Boreas injuriado, & o companheiro Aquilo, & os outros todos reſiſtirão: Pois ſe do ajuntamento auentureiro Os ventos eſta injuria aſsi ſentirão, Vos a quem mais compete eſta vingança, Que eſperais, porque a pondes em tardança?

6 Cantava a bela Ninfa, e cos acentos, Que pelos altos paços vão soando, Em consonância igual, os instumentos Suaves vêm a um tempo conformando. Um súbito silêncio enfreia os ventos E faz ir docemente murmurando As águas, e nas casas naturais Adormecer os brutos animais.

«Derramará ondas de colera, terá gritos de raiva contra os abusos do mundo; clamará pelos quatro ventos do céo para que acudam ao assalto das cidadellas do Mal.

Quem uma vez tocasse o tubernaculo da sua intimidade, aceitasse o convite que elle cavalheirescamente fazia para um +passeio d'Arte+ por entre as acacias da Avenida, nalgum entardecer de láca de Florença ou, ás noites, quando os ventos ulúlam os seus leit-motivos de pavor, forçosamente havia de reconhecer que calcurreava a par d'+alguem+ muito diferente do +homo vulgaris+, «saco de comida» que Vinci lançou ás feras dos seus sarcasmos teogónicos e n'este paiz dos ceus de porcelana, patria bem amada da mesmice, os +aristos das letras+ reeditam; d'+alguem+ que nos dominios da Emoção e do Pensamento os fados sagraram gran-senhor e que era como uma antêna plurivibratil, halucinatoria, aonde prendiam todos os fios de todas as exquisitezes da sensibilidade moderna.

Ah nescio pescador! que desvarios Me deixo aqui dizer! a quem os digo! A surdas ondas ja, ja a ventos frios. Elles e ellas ja crescem: ja em p'rigo O barco vejo: ai! ei-lo combatido. Ellas e elles o levão ja comsigo. Olhos, que me tendes o sentido, A culpa he vossa , que me não vêdes. Mas, pois o pescador anda perdido, Perca-se o barco seu, percão-se as redes. Meliso.

O velho então contou a trabalhosa lenda do Genio, a musa, e seu destino, a intuição da Natureza rumorosa da flor, da sombra, e rio crystallino. Como o Sol pae das plantas, e da rosa, penhasco alcantillado e voz do sino, Vegetações, florestas, nuvens, ventos, e cellulas, raizes, pensamentos;

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líbia

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