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O braço que os impelle não vem de cima, nem vem de baixo o impulso que os leva. Escutam a voz da consciencia e obram. Os estudantes não são discolos, amotinadores, facciosos ou assassinos. Pois o leite que se bebe no seio das mãis, transformar-se-ia em veneno ao primeiro sorvo do ar de Coimbra?

O açor, pairando sobre a avesinha desprevenida, apenas viu que um rapaz de quinze annos transpozera o limiar do grande mundo, abateu o vôo, aferrou-o com as garras das paixões licenciosas, e desappareceu com a presa através de uma atmosphera, onde o veneno se respirava pelo filtro do prazer. Alvaro da Silveira foi a presa.

A Egreja é uma serpente escura, bicho immundo, Gigantesco reptil que a volta ao mundo, E em cujas espiraes ebrias de raiva insana Um Lacconte immortal a consciencia humana; Ha seculo se estorce em convulsão atroz. Os ellos d'esse monstro implacavel sois vós, Sacristas. A cabeça é o papa. Ora as serpentes Tem a força na cauda e o veneno nos dentes.

Lembrava-se tambem de que sua mãe, nos derradeiros annos da vida, abrira um hotel; e, n'essa posição decahida, morrêra. A morte de sua mãe não sabia ella dizer se foi natural, se violenta. Conjecturava, porém, que houvesse sido suicidio com veneno contido em um frasco de crystal, que depois se encontrara vasio.

João Rebello Leite, filho do precedente, que, no primeiro rebate que em seguida á feliz acclamação, os gallegos deram na fronteira do Minho, foi prisioneiro e levado, com oito feridas, ao castello de Compostella, d'onde, após dezoito mezes de prisão, fez uma fugida valorosa, chegando depois a mestre de campo, e, com lastimosa desgraça, morreu de veneno.

Tua saude se estraga, Mas teu Medico condemno; Meu amigo, o teu veneno Não se cura com triaga; Para a tua antiga chaga Medicina impropria he esta; Muda, pois vês que não presta; Grita c'os olhos em braza, Que te fechem n'uma caza, E que te sangrem na testa.

a Joaquina tinha-se sacrificado muito por ella, a unica pessoa que a não abandonara dizia depois Ermelinda ao commendador. boa criada, não as ha hoje assim! conserve-a, conserve-a sempre. sempre, se ella quizesse deixal-a; era quasi sua mãe. O commendador resolveu desde logo modificar-lhe as condições do seu viver. mas que diria o mundo? não, não acceitava, em tudo se lançava veneno

Quantas risadas se escutam perdidas no ár, que ás vezes são um punhal invisivel, brandido por mão diabolica, um veneno propinado a occultas, que infunde na vida o desalento, o tedio, a indifferença por todos os grandes sentimentos que nos agitam e nos elevam!

Sempre escolhido pelos principes aborrecidos da existencia, pelos banqueiros fallidos, por todos os que se querem ir embora sem rumor, o veneno a mim atterra-me. Ficavam um pedaço a scismar. O que os prendia afinal á vida? em que criam? N'esse fim da tarde, chovia e aquillo era lugubre: como que as coisas os empurravam para a morte.

Que distancia espantosa não ha, com effeito, entre o grande poema de Lopes e a mesquinha collecção de historietas de Garcia de Rezende, onde apenas avultam algumas paginas com o supplicio de um nobre, o assassinio de outro, e o mysterio de um rei que morre, ao que parece; envenenado? Que distancia espantosa de um cadafalso, de um punhal, e de uma taça de veneno, ao cerco de Lisboa,

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