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Era um rir de dorminte, triste e medonho. Se o diabo ri, como aquelle deve de ser o rir do diabo. O cavalleiro não pôde dizer mais palavra. "Inigo! proseguiu ella falta um anno para cumprir-se o captiveiro do nobre senhor de Biscaia. Um anno passa depressa: mais depressa eu t'o farei passar. Vês tu aquelle valente onagro?

Dobrou o jornal, tranquillisado gozando mesmo a submissão d'aquelle valente que tanto o apavorára, erguido e negro como um pinheiro, na solidão do pinheiral. E o Casco, engasgado, repuchava, esticava o pescoço de dentro dos grossos collarinhos bordados até que atirou toda a alma n'uma supplica soluçada, retendo as lagrimas que marejavam: Ai, meu Fidalgo, perdôe por quem é!

Esta vingança nem por isso alliviou os incommodos do arcebispo descadeirado na queda. Transferido a Braga, deitou-se para nunca mais se erguer. Quatro mezes depois adormeceu no Senhor. E assim morreu, por effeito de tão miserrimo lance, aquelle valente do Salado, que deu o exemplo da bravura e legou a espada ao seu quarto successor D. Lourenço, o raio de Aljubarrota.

Que sabes tu das gentes que vivem para das montanhas? Pouco, Macumazan, muito pouco. Ha para além uma terra de feitiços, de jardins, de gente valente... Ha tambem uma grande estrada branca, toda de pedra. Assim ouvi. Mas de que vale dizer? Quem chegar, verá! Aquelle homem evidentemente sabia alguma coisa que não queria revelar.

Miguel Ardan, que nem por sombras duvidava da possibilidade de viver por meio do ar, assim artificialmente preparado, offereceu-se para experimenta-lo antes da partida. Porém Maston reclamou para si proprio com energia a honra de tentar o ensaio. « que me não deixam partir, dizia o valente artilheiro, não será grande favor deixarem-me ao menos habitar no projectil por uns oito dias

A logica d'aquelles tempos era valente, tinha argumentos de ferro, que não havia resistir-lhes; se então saísse á luz um livro desleal e villão, logo o auctor sentiria bater-lhe no rosto um guante de campeador, e retinir-lhe nos ouvidos um mentes! d'aquelles, que sempre deixavam uma bainha vazia, ou um nome infamado.

Ama tanto a fortuna dos filhos de Loyola e dos discipulos de Torquemada como o bem dos seus vassallos... Não que o não fadaram os céus com a vossa indole, Dom Luiz. Por estas lagrimas o digo, accrescentou levando o lenço aos olhos. Que differença tam grande entre irmão e irmão! A vós não vos fallece galantaria nem juiso. Sois valente e generoso a um tempo.

Seu pae era um coronel, fidalgo dos que primeiro o foram n'esta terra, valente como o primeiro e o ultimo da sua linhagem, e honrado como aquelle de seus avós, que morrera desterrado, em Tanger, por não denunciar o que lhe fôra amigo desleal, embora traidor ao rei D. João II. Era o coronel... que vos importa o nome?!...

Oh! se os havia, e dos bons e dos melhores, porque eram todos os que tinham preferido morrer com um rei portuguez a receber do estrangeiro honras e castellos, gente briosa e valente, e aventurosa, que combatia pelo seu rei, e pela sua dama, e pela sua honra e pela sua patria. Tambem, não lhes digo nada, nunca levaram os hespanhoes tão formidavel refrega.

MARIA, TELMO e MANUEL DE SOUSA *Manuel*. Aquelle era D. João de Portugal, um honrado fidalgo, e um valente cavalleiro. *Maria*, respondendo sem observar quem lhe falla. Bem m'o dizia o coração! *Manuel*, desimbuçando-se e tirando o chapeu com muito affecto. Que te dizia o coração, minha filha? *Maria*, reconhecendo-o. Oh meu pae, meu querido pae! ja me não diz mais nada o coração senão isto.

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