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Vejam que cousas eu folheio no intervallo de dous capitulos de romance em que ha meninas louras e mancebos de pupilla ardente a dialogarem á competencia com a calhandra portugueza e o sabiá brazileiro! Pois d'este tombo a pag. 46 v. consta que uma herdade do valido de D. José partia com a quinta que foi de Alexandre de Gusmão em Val de Figueira. Quem possue hoje a quinta do privado de D. João V?
Mas isto para ti de nada val, Que porque te foi d'ella Apollo escasso, D'ella e dos que a usaram dizes mal. Que mal te fez Camões e o culto Tasso? Camões a quem as musas educaram Na sua gruta, e virginal regaço? Qu'o cantico divino lhe inspiraram Em que aos astros ergueu os lusos feitos, Que tanto pelo mundo se afamaram.
Cá donde o puro Amor não tẽe valia, Porque Baccho o tẽe hoje desterrado; Cá donde a frecha d'ouro não feria, Senão cabello preto e alfenado; Cá donde a loura trança não se via, Nem o rosto de sangue matizado; Cá donde nada val a glória humana, Que a mãe, que manda mais, tudo profana;
Pois e se vós do céo, lá onde até Se ignora o que são dôres, Vindes á terra procurar amores, Estrellas! se assim é, Tendes-me aqui ao pé: Que em summa a noite da minha alma é tal Que eu pobre viajante Ando... se para traz, se para diante, N'este profundo val, Não sei nem bem mal.
Mas o mal esta feito, e o peior é que para hoje não vos posso offerecer abrigo. Vós crêdes, sancto homem, que a revolta é finda, e nunca ella esteve mais accesa. Sua senhoria vae partir já da cidade ..." "Sancta Maria val! Sancto nome de Jesus! Accorrei-nos, virgem bemdicta! interrompeu Fr. Roy.
Quero que aja no reino Neptunino Onde eu naſci, progenie forte & bella, E tome exemplo o mundo vil, malino, Que contra tua potencia ſe reuela, Porque entendão que muro Adamantino, Nem triste hypocreſia val contra ella: Mal auerâ na terra quem ſe guarde, Se teu fogo imortal nas agoas arde.
Oh! visto haver de tudo; aromas e decotes, O vinho scintillante, a viva luz do gaz; Que a vossa rouca voz, pomposos sacerdotes, Não cante apenas Deus; que solte alguns hurrahs! O fumo d'essa festa, a mim, pouco me assusta. Se eu quero alguma vez fugir do pó, voar, Eu tenho o val profundo ou a floresta augusta, As montanhas, os céos, e o bello, o vasto mar!
Não posso meter a mão; Mas como diz o rifão, Mais val vergonha no rosto, Que mágoa no coração. E bofé, se eu tanto amasse, E visse tempo e sazão, Sem seu pae, sem seu irmão, Que a nuvem triste tirasse De cima do coração. Ah mana! que tenho medo, Que s'eu em tal consentisse Que logo o mundo o sentisse, Porque nunca houve segredo, Que, emfim, se não descobrisse.
Estranhas forças para ti me attrahem; E ás vezes cedo, tua cinta enleio; Teus olhos beijo; mas, contemplo o seio, Tua alma dorme, e os meus braços cahem... Desfallecidos, flôr celestial! Como ante um berço cahe a foice erguida, Se ha n'elle mais do que uma simples vida, Se ha innocencia que mil vidas val.
O somno, as vigilias enchei-me da vossa esplendida vizão. ¿Val o riso choroso as festas da loucura? vinde, guiae-me á sepultura, crente no amor, na gloria, e rindo á solidão. ¡Eu blasphemo, eu desvairo! Aos encontrados votos, nem ecco respondeu n'estes covões ignotos.
Palavra Do Dia
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