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Queria vêl-a sósinho, beijal-a em segredo, dizer-lhe o que nunca lhe tinha dito. Os meus olhos iam, finalmente, saciar-se de a vêr. Quando eu cheguei ao cemiterio, não estava ainda ninguem. Ninguem! Estava ella; ella era tudo para mim! Levantei respeitosamente o lençol, deixando a descoberto a fronte e o collo. Assim era que eu a via no theatro: assim me pareceu bella como então!

A mana do cego segredava ao irmão: Olha que a velha é tola, mano Antonio; trata de cortar os voadouros á cegonha: senão, hasde vêl-a voar aos braços do quarto marido.

Senhora Morte, viva! disse ao vêl-a, fingindo animo forte; mas por dentro, como a sensitiva n'haste as folhas retráe que lh'as não córte quem d'ella se aproxima e levemente a mão lhe põe por cima, por dentro a minh'alma, em pasmo estranho por vêr-se em tão cruel extremidade, foi-se encolhendo até ser do tamanho d'um reles feijão frade! Desculpe a impertinencia continuei.

O seu sorrizo é o sol, quando apparece, Vêl-a sorrir é vêr o sol cantar; Mas o seu habitual, ai não se esquece!

Agora me recordo, disse o visconde, parece-me que está uma casa para alugar na rua de S. Francisco de Paula. Se lhe parece vamos vel-a. Deus permitta que esteja nas condições que precisamos. Finalmente chegaram á rua designada pelo visconde. A casa, segundo elle havia pensado, era magnifica para aquelle fim.

No rosto do mancebo ha um que de vago e certa commoção mal disfarçada! é que é tal a ventura que o espera que duvida vel-a emfim realisada! « Escuta, minha afilhada, tu hoje vaes te casar... é o passo mais delicado que uma mulher póde dar. A partir desse momento, do nosso procedimento depende todo o futuro. Escuta toda a verdade, se queres a f'licidade, este caminho é seguro.

O seu melhor poeta, ou, para nos expressarmos com verdade, o seu unico poeta, não deixou de banda a musa que lhe segredava estes versos: Se a visses á janella Cuidando em seu bordado! Pudesses, como eu, vêl-a De traz do cortinado! .................... .................... .................... E se á janella, triste, Vem pôr sua gaiola, Se vem deitar alpiste No comedouro á rôla?

Foi com as faces pallidas e com os olhos vermelhos que ella appareceu diante do pae ao jantar. Contrastava tanto com estes vestigios de tristeza o sorriso, a que pretendia obrigar os labios, que o effeito era mais triste ainda. Todo se alvoroçou o coração de Manoel Quentino, ao vel-a; tão contente pela manhã, e agora assim! Olhava para a filha, mas não se atrevia a interrogal-a.

Vel-a depois pensativa, Quando tibio o sol declina, Na corrente cristalina Os olhos negros fitar! Vagas sombras de tristeza Que vem toldar-lhe o semblante, São tão bellas nesse instante, Dizem tanto sem fallar!

As brancas pombas vão, cortando o ar, Como um solto collar no azul ethéreo, Longe do ninho um tecto procurar. Minha alma é como a solitaria arvore Onde enxames de loucas illusões Poisam á noite. Fugitivos hospedes, Vão-se co'a luz as pombas e as visões. O vel-a até dava gosto Brincando co'a sua gata, Branca mão contra alva pata, Na penumbra do sol posto.

Palavra Do Dia

dormitavam

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