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Viam-se rir as boccas côr d'aurora das magnificas damas decotadas. Duquezas louras, tranças côr d'amora, com bellas mãos, macias, delicadas, abafavam o riso em transparentes lenços lacerados entre os dentes.

Os dias succediam-se serenos, limpidos e transparentes como taças de crystal, doces como favos de mel; e as noites, tomando uma alegria ficticia para occultar a sua melancholia, pejadas d'um luar magnifico, lembravam os sorrisos repassados de amargura d'uma viuva inconsolavel.

Os olhos, aquelles olhos sempre formosos, cederam por fim ao pêso da somnolencia, e deixaram-se velar docemente pelas palpebras, quasi transparentes. Não cessaram porém as ondulações do seio, que estava sendo o leito d'um vasto oceano d'amor. Não cessaram, não, porque ainda se prolongava o sonho, em que, inteiramente embebida, se havia demorado na janella, d'onde sahira momentos antes.

Perdão se vos insulto! oh, não, vós sois do empyreo, D'aquelle meigo azul, Que a todos tem sorrido: a Christo no martyrio, Na dôr, ao rei de Thule; E quando vos apraz, nas azas transparentes, Mais alto ides por certo, Do que as deusas gentis, aerias, insolentes, Que vemos voar tão perto!

Conta-se que uma vez um dos seus conselheiros d'estado ousou lembrar-lhe que o codigo napoleonico era contrario á resolução que ia tomar. Bonaparte respondeu: O codigo foi feito para salvação do povo, e, se a salvação do povo exige outras medidas, é preciso adoptal-as. Estas palavras são transparentes: deixam ver a tyrannia.

Através das rendas transparentes do arvoredo em que todos os tons, todas as nuances do verde se casavam em uma gamma opulenta e maravilhosa, avistava-se, das janellas dos dous convalescentes, o mar, o grande mar azul, em que Oliveira Martins lêra tão commovedoramente a lenda do nosso destino nacional, a historia gloriosa e tragica da vida e da morte da Patria Portugueza.

Gonçalo não gostava do nevoeiro que os escriptores do Norte deixam entre os seus periodos. Amava o sol e os ceus macios, o mar incendiado, as praias do Algarve d'areia doirada, os rios transparentes, onde, á tarde sómente, boia um fumo tenue. Esse romance, «A Face do Homem» revelava esse amor da clareza e do equilibrio.

Por onde passava, as flores mais frescas, e mais puras caiam desmaiadas. Silvana contava deseseis annos. Mimosa e esbelta, o setim das faces realçava a terna pallidez, que revestia de tanto enlevo a brandura contemplativa dos olhos verdes e transparentes, aonde a alma retratava os mais suaves affectos.

A catastrophe teve logar ás 9 horas e alguns minutos da manhã: o dia apparecera risonho e sereno; nunca o ceu se mostrara tão limpo de nuvens, nunca o Tejo ostentára mais transparentes as suas aguas que nem uma leve aragem o agitava; a natureza parecia repousar; tudo respirava socego e confiança; tudo parecia prometter segurança e tranquilidade.

Oh que extase ineffavel!.. Nossas almas, Ao risonho alvejar da madrugada, Voando sobre as azas transparentes D'aura fragrante que soprava do

Palavra Do Dia

alindada

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