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Mas eu heide vingar-me, ó tranças negras! Ó cansados, mortaes olhos celestes! Quando fores, nas plantas verde negras, Morar debaixo, um dia, dos cyprestes! Quando morreres, meu botão d'um dia! Açucena que puz no peito o abrir! Farei da tua tez fina e macia Um prosaico barrete de dormir! Farei da tua trança azevichada Um cachenez, por causa dos catarros E será no teu craneo, ó minha amada!

A vida é flôr na corrente, A vida é sôpro suave, A vida é estrella cadente, Vôa mais leve que a ave; Nuvem que o vento nos ares, Onda que o vento nos mares, Uma após outra lançou, A vida penna cahida Da aza d'ave ferida De valle em valle impellida, A vida o vento a levou! Como em sonhos o anjo que me afaga Leva na trança os lirios que lhe puz, E a luz quando se apaga Leva aos olhos a luz;

Chegou mesmo a mandar fechar a porta, por dentro. Põe a tranca, se for preciso. Mas então era da rua: Ó Sr. António! E na porta as pancadas ferviam: Truz! truz! truz! Sr. António!

Irene, na varanda, com a approximação tambem se acanhára, e occultava o seu embaraço, ou, antes descobria-­o, passando a mão pela fronte, levantando uma trança para logo a abaixar, enrolando e desenrolando uma das fitas, afogando e desafogando o pescoço com o singelo colleirinho do corpete. Os minutos que assim passaram não foram poucos.

Ah?! Agora é outro cantar. vou. E calando o cão, que pulava, ladrando e rosnando como furioso, desencostou a tranca, tirou o ferrolho, e a chave rangeu duas voltas na fechadura. Abriu-se finalmente a porta. Então quem é? repetiu a mesma voz, em quanto a cabeça se arriscava fóra no escuro, sem a mão largar a espingarda. Manuel Coutinho.

donde o puro Amor não tẽe valia, Porque Baccho o tẽe hoje desterrado; donde a frecha d'ouro não feria, Senão cabello preto e alfenado; donde a loura trança não se via, Nem o rosto de sangue matizado; donde nada val a glória humana, Que a mãe, que manda mais, tudo profana;

Porém, por sua vez, o heroe da Roma esquiva, gloria dos histriões, dextro no césto e lança, que havia preso a loba, a Roma, essa lasciva dos bordeis de Suburra, e preso pela trança, amava uma mulher de marmore, uma altiva, amava sem remedio, amava sem esperança. Era Livia o seu nome; e nunca as galerias austeras e immortaes manchou dos seus avós.

Como eu a espreito, palpitante o seio, Como eu a sigo nos seu gestos vários... N'aquelle quarto, aquelle ninho cheio Da doce voz dos joviaes canarios!... Como eu quisera ser nos sonhos d'ella Um rei das lendas, o fatal D. Juan, Pirata mouro em galeões á vella, Com minaretes sob o ceu do Iran! Como eu quizera e que vontade intensa! pelo brilho d'essa longa trança!

D'aquelle esguio telhado Onde tu sabes que eu moro, Eu acho os astros d'um ouro bastante mareado! Nenhum d'elles val a trança Dos teus cabellos compridos! Por isso meu peito lança Ao teu telhado gemidos! Se eu fosse Deus, minha amada! Dar-te-hia Satan m'esfólle! Uma cartinha fechada, Servindo de lacre o Sol.

Do logar onde estava, o corcunda via-lhe o perfil sereno, a longa trança doirada e todo o vulto branco salientando-se na massa escura dos espectadores agglomerados nos degraus em amphitheatro do outro lado da sala. Quando ella acabou de cantar, toda a platéa applaudia, delirante. O corcunda bem queria dizer bravo! mas sumira-se-lhe a voz.

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