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Oh, vôa sem cessar traçando nos teus hombros O manto constellado, ó deusa dos assombros, Até chegar um dia ás regiões de luz, Aonde, na poeira aurifera dos astros, Contricto, Satanaz enxugará de rastos, As chagas de Jesus! Logar á minha fada ó languidas senhoras!

De uma luz tão resplendente Teu limpido olhar brilhava, Como a da aurora nascente, E aurora gentil sorria, No meigo azul de teus olhos Para raiar entre rosas Fragrantes e sem abrolhos.

De teu formoso pêzo Se mostra o monte ledo, E o caudaloso Zezere t'estranha, Porque ólhas com desprêzo Seu crystal puro e quedo, Que com Pera os teus pés rodeia e banha.

São teus irmãos, que se erguem! são canções... Mas de guerra... e são vozes de rebate! Ergue-te pois, soldado do Futuro, E dos raios de luz sonho puro, Sonhador, faze espada de combate! Hymno á Razão Razão, irmã do Amor e da Justiça, Mais uma vez escuta a minha prece.

E de luto vestirem as saudades! Ah! quantas vezes, n'este mar d'escolhos, Comtemplando o azul duro e sem fim... E os pés ensanguentados nos abrolhos, Eu nas estrellas creio vêr teus olhos Que estão chorando lagrimas por mim!

Meu Deus perdoa aos tristes; Cede á fraterna dor! Oh minha mãe, da placida Morada da ventura, Guia-me os passos tremulos Por esta noite escura, Para salvar teus filhos, Filhos de tanto amor! A mesma sala da scena II mal allumiada pelo candelabro onde apenas arda um ou dous lumes: a gelosia está aberta: é noite escura.

Não vejo os pomos, nem as aguas vejo, Que de mim se retirão, quando busco Fartar o meu desejo; Mas quer, Marilia, o meu destino ingrato, Que lograr-te não possa, estando vendo Nesta alma o teu retrato. Estou no Inferno, estou, Marilia bella; E n'huma coisa he mais humana A minha dura estrella: Huns não podem mover do Inferno os passos; Eu pertendo vôar, e vôar cedo Á gloria dos teus braços.

Os teus methodos de curar são modos de viver; os teus aphorismos são gyrias; os teus textos são roubos; os teus remedios são mortes, e os teus brazões são sepulturas. Mas como não ha de ser assim, se são homens ignorantes e perdidos os teus professores? Fingem-se medicos os idiotas, os vagabundos, os judeus, os barbeiros, os soldados, os feiticeiros, os benzedores...»

«Socega irmão; teus olhos são duas postas de sangue, teus soffrimentos horriveis; mas não ha remedio; tem paciencia, soffre! «Socega irmão, socega infeliz, Deus vela por ti; não morrerás de bala, nem de corda: para te matar basta o ar que respiras n'essa immunda masmorra.

Ou quando á noite, n'um propicio agouro, As estrellas dos ceus que mais fulguram Das pontas dos teus ramos se penduram Como ideias de Deus em fructos d'ouro: Amo-te muito e muito, e não me admira, Quando tu á minha alma um Deus revellas E lhe mandas um hymno em que as estrellas São as notas, e a tua coma a lyra!...

Palavra Do Dia

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